Capítulo 2 - Acidente

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Elisabeth

- Ja estou a caminho de te buscar amiga. Me espera no portão.

Vejo a mensagem que Martina me enviou pelo meu celular. Já havia me arrumado para o tão esperado cassino, que ela insistiu para que eu fosse. Não sei por que, mas estava me sentindo muito nervosa, e ansiosa ao mesmo tempo.

Eu usava um vestido preto curto decotado, mostrando as belas curvas do meu corpo. Eu não gostava muito de usar esses vestidos curtos, não era  muito a minha praia. Mas como hoje era uma ocasião mais chique, decidi optar por isso, e por que não tinha outros no meu armário.

Olho para os lados já fora de casa, apenas no portão de grade esperando por ela que vinha no seu automóvel. E observo as árvores chacoalhar com o vento, me fazendo cruzar os braços de frio, sentindo o vento gelado arrepiar minha nuca.

Já era quase mais de dez horas e nada dela, oque já estava me deixando um pouco preocupada, espero que ela não demore muito. E olho para os lados já ficando com medo que alguém me sequestre, ou faça algo pior comigo. Estava noite, e escuro, só se via a lua cheia iluminando o céu e as estrelas, que estava lindo por incrível que pareça.

E escuto um barulho de pássaro no meio da rua, me deixando mais nervosa, eu estava sozinha naquele lugar, esperando minha amiga que nunca chegava.

E sem querer eu avisto um pássaro morto no meio da estrada deserta, e arregalo meus olhos, sentindo um arrepio. Eu não queria nem imaginar oque seria aquilo, e como aquele bicho morreu. E rezo para que ela chegue rápido em pensamento.

Fecho os olhos já ficando com medo, e quando abro, vejo um carro passar em alta velocidade, fazendo cada fio dos meus cabelos castanhos voarem, e se arrepiaram.

Em um certo momento pensei que fosse Martina, mas era engano meu, ela nunca passaria numa velocidade tão alta como essa. E me vem vários pensamentos na cabeça, nessa rua que moro é difícil passar carros, ainda mais nesse horário, oque me deixou paranóica. Talvez, Martina tenha razão, preciso me mudar o quanto antes, esse lugar já está ficando assombrado.

E penso na minha mãe, e como seria bom estar com ela, mas infelizmente as coisas não são como a gente quer. Eu tive que deixar da cidade que ela morava por causa da faculdade e alguns problemas pessoais, e com ela mesmo, mas não é hora de eu pensar nisso. E acordo do transe ao ver Martina chegar com o carro, e ela logo estaciona desembarcando.

- Achei que não ia chegar nunca. - Brinco, e ela ri.

- Houve um pequeno atraso, mas nunca que ia te deixar... Entra logo, que hoje promete! - Ela sorri, acenando para entrar, e faço oque pede, colocando o cinto de segurança, nunca se sabe oque vai acontecer, então é bom estar preparada.

- Ta linda... Esse vestido ficou perfeito em você. - Ela disse, me acordando.

- Obrigada! Você também não esta nada mal... - Sorri pra mesma, que dava a ré no carro.

- Dá próxima vez aluga uma casa mais perto. Tive que andar completamente uns dez quilômetros até aqui. - Ela disse irônica. E solto um riso.

- Não exagera, Martina. Eu gosto daqui, e da privacidade que tenho de morar sozinha. - Completo, com um sorriso, e ela revira os olhos enquanto dirige uns 100 por hora.

- Privacidade? Essa sua casa é tão assombrada, que nem sozinha você está e sim com espíritos. - E eu solto um riso depois do que disse.

- Espíritos? Você só pode estar de brincadeira... - Exclamo, ainda rindo.

CRIMINOSO OBSESSIVO Where stories live. Discover now