Capitulo 5- Minha

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 Elisabeth


Acordo sentindo uma dor de cabeça, e me vejo em um lugar muito estranho, e diferente do que o acostumado. E observo que era um quarto muito grande, e chique. E tinha alguns quadros na parede de alguns pintores, e era todo preto, e moderno.

E avisto à minha frente, um homem alto, com seus cabelos negros, e seu olhar escuro, diferentes dos que já vi, antes. Me fazendo arregalar os olhos.

Ele não usava camisa, oque mostrava seu peitoral, totalmente definido, e com algumas tatuagens, oque o deixava extremamente lindo. Seus cabelos estavam bagunçados, enquanto ele lia o jornal sentado na poltrona, a frente.

E me cubro com o lençol branco com medo, do que ele seja capaz de fazer comigo. Oque vai acontecer? Será que ele vai me matar? Eu estava deitada na cama apenas lingerie, não sei como isso aconteceu, e nem pretendo saber. Eu só queria sair daqui, o quanto antes. Eu estava com medo, e muito medo.

Eu preciso manter a calma, não posso ter crise de ansiedade, a essas horas. Eu só lembro de ter ido ao cassino com Martina, e depois disso, mais nada. E ao falar dela, aonde ela deve estar? Deve estar preocupada comigo, com certeza.

- Acordou?- O homem disse, me olhando fixamente com seu olhar escuro, me dando medo. Eu ainda estava sem reação com isso tudo. Oque ele quer de mim?

- Quem é você? Oque, quer de mim? - Grito, apavorada. Talvez eu estava morrendo de medo. Eu só queria minha casa, e mais nada.

E o homem sorri, diabólico. Ok, talvez o sorriso dele, fosse lindo, mas isso não me importava agora. - Não pode deduzir Elisabeth? - Ele ergue sua sobrancelha sarcástico, me analisando de cima a baixo. O sorriso era evidente em seu rosto, me deixando mais nervosa.

- Por favor... Me deixa ir embora! Eu não sei quem é você, mas eu preciso que me deixe ir... - Imploro, assustada e com medo. E sinto minha carne tremer de ansiedade, ela estava atacando de novo. Esse homem aqui me olhando, estava me dando náuseas.

- Você não tem mais casa, sua casa agora é esta, ouviu? - Ele sorriu sarcástico pra mim. E sinto meu sangue ferver de ódio, aquilo já estava começando a passar dos limites, quem esse homem pensa que é para falar essas coisas?

- Você é louco! Quem você pensa que é para me sequestrar desse jeito? Eu tenho uma vida, não sou uma prostituta qualquer que você faz oque quiser. - Desembucho, com raiva, e cruzo os braços, não querendo nem olhar para  esse estranho.

E ele continua a sorrir, me dando raiva. Como se não fosse nada, oque eu dizia.

- Você  fica muito linda quando está com raiva, Elisabeth. Mas eu acabei de dizer que essa será sua nova casa, se comporte - Ele disse, me fazendo revirar os olhos. Só de ouvir aquela voz, já estava me dando raiva, e como que diabos ele sabe meu nome?

- Me comportar? Quem você pensa que é hein? - Grito, mas dessa vez me levantando da cama, não ligando para aquele homem. Eu estava estressada, precisava sair daquele quarto, ou teria um infarto. E saio da cama, coberta pelo  lençol.

- Oque pensa que está fazendo? - O homem disse com a voz grossa, e rouca. Confesso que a voz dele era bonita e diferente, do que já ouvi por aí. Eu nunca tinha visto um homem tão forte, e lindo como ele. Mas tento ignorar isso, não posso pensar isso de um sequestrador.

CRIMINOSO OBSESSIVO Donde viven las historias. Descúbrelo ahora