Capitulo 6- Presa

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Elisabeth

Algumas horas se passaram e o homem saiu me deixando sozinha nesse quarto, trancada, sem ver a luz do dia. Ok, eu já estava começando a ter crise de ansiedade.

E vou em direção a porta tentar abrir, e nada, como sempre, e vou nas janelas enormes com cortinas brancas, abrir, e sem sucesso.

E agora oque eu vou fazer? Não posso ficar trancada nesse fim de mundo, já estou ficando com crises. E examino o quarto enorme, que devia ser desse homem, e começo a chorar de desespero.

E me sento na cama, tentar me acalmar, e pensar no que vou fazer para sair desse lugar, que não sei nem aonde é. Eu só preciso manter a calma, vai dar tudo certo.

E ele ainda teve coragem de mexer nas minhas coisas, na minha bolsa, e nos meus documentos. Eu ainda não sei oque ele quer de mim, só espero que não faça nada mais. Ele disse que vai me castigar, se eu desobedece-lo, mas eu não tenho medo, nem ferrando. Eu  sou uma pessoa normal como todas as outras, não posso deixar ser mandada por um louco.

E ao pensar nisso, me vem um sono, e acabo adormecendo na cama.

Abro meus olhos devagar espreguiçando sobre o lençol, e me levanto, sentando na cama. Eu só queria que tudo isso fosse um sonho, e logo acordasse, mas não, era realidade. E eu precisava dar um jeito de fugir.

E acaricieio minha barriga que roncava de fome, talvez eu estava com muita fome. Precisava me alimentar, ou se não ia desmaiar. E me jogo na cama murmurando de ódio.

Por que essas coisas tem que acontecer logo comigo? Minha vida, poderia voltar ao normal, e não ser sequestrada por um estranho que nunca vi na vida.

E aliás, cadê esse homem? Ele saiu depois de atender uma ligação, que parecia ser muito importante. Por mim ele podia continuar fora, e nunca mais voltar, não sei qual sua intenção comigo.

Ficar trancada nesse quarto, igual uma prisioneira,  estava me dando crise de pânico. E vou em direção a porta do quarto, e começo a bater e gritar socorro.

Socorro! Alguém me ajuda! - Grito até ficar sem voz, mas nada, como o esperado. E bato mais uma vez até quebrar a porta, mas sou surpreendia pelo homem, que abre ela, me fazendo cair em seus braços. E o mesmo, aperta meus pulsos com ódio.

- Oque foi? - Resmungo, sentindo sua respiração, com tremenda raiva.

- Já te disse para não fazer nada, caramba! Qual parte não entendeu? Não adianta você se espernear, gritar, nem porra nenhuma, agora você é apenas minha, entendeu de uma vez? - Ele murmura em meus ouvidos, me dando nojo. Eu não sou dele, e nunca vou ser.

E graças a Deus ele me solta, deixando marcas de suas mãos no meu pulso, quase me derrubando. E acaricieio meu braço dolorido, e o surpreendo com um tapa no rosto, sentindo uma tremenda raiva desse louco.

- Eu nunca vou ser sua! - Grito, mais uma vez, olhando no fundo dos seus olhos, que estavam vermelhos, a raiva era evidente em seu rosto. Esse homem só pode ter saído do hospício.

E ele sorri sarcástico. - Isso é oque nois vamos ver, e agora vê se para de ser teimosa, caramba! Você é somente minha, e de mais ninguém, querendo ou não, está sobre meu cuidado! Então trate de fazer oque eu mando, ou se não vou ser obrigado a te castigar, e eu não quero fazer isso.

- Você é maluco! Eu não sei qual o seu problema comigo, mas eu preciso que me deixe em paz! Eu tenho uma vida normal, não sou uma puta! - Grito, mas ele tampa minha boca com uma fita isolante, e prende meus braços com outra fita.

E me esperneio contra ele que me segura com seus braços fortes, e tento gritar socorro por pensamento, tentando sair.

E observo suas mãos com as veias assaltadas e algumas tatuagens, me fazendo revirar os olhos. Eu estava sentindo uma tremenda raiva. Como ele pode fazer isso comigo?

CRIMINOSO OBSESSIVO Where stories live. Discover now