Capitulo 7- Jantar

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Elisabeth

Acordo ao adormecer.
E reparo que ainda estava no mesmo quarto, e me levanto indo até a porta para abrir mas não consigo.

E tento achar alguma coisa interessante no criado- mudo, que consiga abrir a porta para fugir desse lugar, mas não acho nada interessante, só coisas inúteis.

E vejo a porta se abrir, e me dou de cara com a empregada de antes.

- Oi. - Ela disse com sua voz baixa, pelo seu olhar devia estar com pena de mim. Eu sei que não merecia passar por isso, nunca imaginei que tudo isso aconteceria comigo, eu só queria minha vida normal como antes, só isso.

- Oi. - Respondo, não muito animada, eu estava triste, muito triste. E além de tudo acabada.

- Eu sou a empregada Maria, prazer senhora. O chefe mandou você tomar um banho, e vestir as roupas que tem no closet, e descer para jantar com ele. - E solto um riso de deboche depois do que disse.

-Como é? Manda dizer para seu querido chefe, que eu não quero descer para jantar com ele, e sim ir embora desse lugar. Eu tenho minha casa, minha família, meus amigos, não sou um desocupado igual ele.

E vejo ela arregalar os olhos, sem saber oque dizer, espantada pelo meu ódio. Eu estava sentindo muito raiva desse homem, e cruzo meus braços indignada com tudo isso que ele estava me fazendo. 

- Eu sei... senhora! Mas são ordens dele, eu não posso fazer nada, a não ser, fazer meu trabalho. - Ela disse, abaixando seu rosto, eu sei que ela não tinha culpa de nada, seu chefe que tinha problemas mentais. Maria só era um empregada da casa que era obrigada a cumprir com as ordens, e eu infelizmente assinto, revirando os olhos, sei que não tinha escolha, não havia nada que eu pudesse fazer para fugir de suas mãos. O único jeito era aceitar isso calada, e ver até quando vou suportar.

- Eu sei, Maria. Mas ele não deveria fazer isso comigo, manda dizer que não vou descer para o jantar. - Falo, com um sorriso meigo para a empregada que parecia ser gente boa. Eu prefiro morrer de fome do que ver aquele rosto de novo.

- Ok, senhora. - Ela disse, mas a corto. - Elisabeth, apenas. - Sorrio gentil.

- Elisabeth... Eu vou tentar falar, mas não prometo nada, o chefe é muito teimoso, agora mesmo ele estava muito irritado, devia ser algo com seu trabalho. - Ela disse, e assinto, quando ela se retira fechando a porta. E reviro os olhos murmurando de ódio.

Eu não me importo com ele, nem um pouco, por mim pode se irritar, e muito.

E deixo esses pensamentos, indo ao banheiro tomar um banho, e lavar meu cabelo que estava duro de óleo. E limpar meu rosto borrado pela maquiagem.

Ok, eu estava muito suja, e nojenta, precisava de um banho limpo.

Saio de toalha, e procuro algo no provador. E finalmente acho um vestido solto, que me caiba, e visto as pressas.

E me sento na cama entediada, com o cabelo molhado, e minha barriga ronca de fome. Ok, eu precisava comer, mas não ia até esse homem me mandar embora, e por pensar no mesmo ele aparece no quarto e me levanto da cama assustada ao ve-lo.

E ele se aproxima de mim, me colando na parede do quarto, deixando seu corpo musculoso na minha frente, e sinto nossa respiração no mesmo ritmo, com nossos corações batendo forte. E trocamos alguns olhares na mesma intensidade, com seus lábios carnudos quase nos meus, e viro meu rosto quando ele me da uma leve enforcada com suas mãos fortes.

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