❝S/n acaba conhecendo seus ídolos na praia, ali se formou uma amizade forte, principalmente com Dulce.
- Depois que você entrou na minha vida, observar o pôr do sol virou minha coisa preferida...❞
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Minhas mãos tremiam enquanto segurava a da S/n, percebi que ela estava confusa com o que eu ia dizer.
— Primeiro, eu quero me desculpar por todas as coisas que eu falei pra você ontem, quando você saiu pela porta eu caí em mim e percebi que tudo que eu imaginava do Paco era coisa da minha cabeça. Quando eu falei que era minha única chance de ter uma família, eu estava errada, percebi que minha família e você e meu bebê, você e uma pessoa tão maravilhosa, eu sei que você só queria proteger a gente e eu fui uma ingrata. Bom... eu quero que você seja mais que uma "amiga pra mim e mais que uma tia pra esse bebê, então eu quero te perguntar se você aceita namorar comigo, aceita? — Lhe estendi a caixinha com as alianças.
— Olha, eu te desculpo por tudo que falou pra mim, e uma coisa você está certa, eu só quero proteger vocês, mas eu não posso aceitar. — Quando ela falou isso meu coração doeu.
— Tudo bem, eu entendo. — Falei triste fechando a caixinha.
— E brincadeira, sua cara foi ótima. — Falou rindo e eu fechei a cara.
— Sem graça. — Emburrei o rosto.
— Oh meu Deus, que neném. — Me abraçou beijando minha bochecha. — E claro que eu aceito namorar com você, María.
— Sem brincadeira? — Ela concordou. — Mesmo, mesmo?
— Mesmo, mesmo! — Sorriu deixando um selinho em meus lábios, eu coloquei a aliança em seu dedo e ela colocou no meu. — Seus olhos estão brilhando.
— Estão brilhando porque eu estou com você. — Sorri abraçando ela.
— Sabe o que eu estava lembrando? — Perguntou e eu murmurei "hum". — Que eu nem entreguei o presente que eu comprei pro bebê.
— Realmente, eu já tinha me esquecido disso. — Falei rindo.
Ela começou a fazer carinho em meus cabelos e eu coloquei meu rosto em seu pescoço sentindo seu cheiro, a gente ficou uns 20 min assim.
— Nossa já e muito tarde. — Falou olhando no relógio.
— Vamos? — Perguntei e ela concordou. — Deixa eu te ajudar, manquinha.
— Eu, não faça bullying comigo. — Segurou em minha mão dando impulso para levantar. — Nossa, estou doida para dormir.
— Eu também estou. — Falei ajudando ela a ir até o carro.
