3. FIREBIRD

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Pensei que gozaria de primeira. Charlie foi com sede no meu pau, sugando, mamando, tomando-me para si. Com as mãos, ele foi puxando todo o prepúcio, deixando a cabeça inchada e rosada do meu pau todo à mostra. Arfei, colocando as minhas mãos em sua cabeça, enlaçando os dedos em seus cabelos encaracolados.

— Amor, assim vou gozar logo... — gemi para ele.

Charlie nada disse, apenas colocou as mãos em minha bunda, puxando o meu corpo em sua direção. Conheço-o tão bem que entendo o que ele quer me dizer com esse gesto.

Charlie quer que eu foda a sua boca.

Não perdi nem mais um segundo, com as mãos, centrei a sua cabeça, investindo com o quadril para dentro da sua boca, atolando a minha rola nele. Fechei os olhos, sentindo a delícia que é foder a boca do meu namorado. Ah, como é gostoso ter o meu pau correndo por sua língua e parando nos limites da sua garganta, bem fundo. A baba se espalhando pela minha extensão dura e viril. Charlie soltando sons engasgados de prazer.

Muito bom.

Em determinado momento, depois de ter metido o meu pau por inteiro, até as bolas, na boca do meu namorado, eu fiz uma pausa, vendo até onde ele aguentaria comigo ali.

Não demorou muito para ele recuar o corpo, engulhando, batendo com as mãos em minha coxas.

— Cê é muito grande, amor — ele falou, limpando a baba que escorria da sua boca quando tirei meu pau.

— Você gosta! — exclamei, batendo no seu rosto com o meu pau.

Charlie sorriu.

Em seguida, voltou a me chupar.

Gozei na sua boca poucos minutos depois.
Quando ele se reergueu, se aprumando, fui logo me ajoelhando. Era a minha vez de retribuir.

****

Resolvemos assistir a um serviço de streaming, na TV.

Demos play no filme "Firebird"; fizemos pipoca no microondas e, para acompanhar, pegamos refrigerante no freezer da geladeira. Abri os braços para aconchegar o meu namorado, bem colado a mim, enquanto víamos o filme, com um cobertor nos aquecendo.

Já se aproximava do final, quando Charlie ergueu a cabeça para me ver.

   — Você tá chorando, amor? — ele indagou, vendo as lágrimas descendo pelo meu rosto.
As limpei com o dorso da mão, no mesmo instante.

   — Claro que não. — Fui incisivo.

   — Ah, não adianta disfarçar, eu te conheço.

   Bom, isso era verdade. Mentir para o Charlie era impossível, ele me conhecia muito bem. Claro, como meu melhor amigo e namorado, ele conseguia me ver de todas as formas possíveis, e me reconhecer.

   — É que... — vacilei, engolindo a pressão do choro na garganta. — Qual a probabilidade deles ficarem juntos no final? Dois militares, um casado, vivendo uma relação clandestina e contra a lei, naquela época. Entende, amor? Eu já estou pressentindo a desgraça.

   — Eu também, amor — meu namorado confessou. — Que ideia a nossa de assistir a um filme sem ver sinopse, apenas porque está no tópico "LGBT"?!

   Torci o nariz.

   — Ah, Char, mas assim é melhor — falei, encarando o Roman e Sergey, os protagonistas, na tela da TV. — Dá um gostinho de suspense..

   — Se você diz... — Charlie murmurou, virando o rosto para a TV, depois, para mim.

   — Muito me admira você não estar chorando também — o provoquei.
Ele olhou para mim com um sorriso de canto.

   — Na verdade, eu estava quase chorando, por isso olhei para você.

   — Ah, viu só...

   — Depois resolvi pensar em outra coisa, sabe?!

   — Só pra não parecer um fracote, igual eu? — semicerrei os olhos, encarando-o.

   — Não — Charlie se inclinou mais para mim, botando ênfase na sua voz. — Chorar nunca será um sinal de fraqueza, amor. Mas sim, um gesto de humanidade.

   Sorri para ele, puxando-o para pousar um beijo em seus cabelos.

   — Sábias palavras, amor. Aprendeu comigo, né?! — pisquei para ele, ao que tirou-lhe um sorriso. — Mas afinal, qual outra coisa você pensou?

   Ele deu aquele sorriso estampado "SAFADEZA" em neon.

   — Ah, se você estava, também, chorando por outro lugar, se é que me entende — Charlie tentou forçar uma inocência no olhar.

   — Que lugar? — Entrei em seu jogo.
Ele levantou a mão, levando-a para as minhas partes íntimas, tocando o meu pau,
que naquele momento estava mole, mas começando a receber sangue para torná-lo duro.

— Não, Charlie, não estou chorando por aí — revelei, com um sorriso travesso. Minhas lágrimas pelo filme foram embora junto da atenção que eu estava dando a ele. — O que você vai fazer a respeito?

Meu tom provocador pareceu acender ainda mais o seu desejo.

— Acho que posso dar uma mãozinha...

— Só uma? — subi uma das sobrancelhas, fazendo charme.

Charlie corou.

— Não, a boca também, vida — ele falou, entrando debaixo do cobertor. — Agora, preste atenção no filme enquanto eu cuido de você.

— Eu preciso de cuidados?! — Charlie nem respondeu, foi logo tirando meu pau para fora e enterrando o nariz em meus pelos pubianos, causando-me um forte arrepio que subiu do pé da minha barriga e se espalhou por todo o meu corpo.

Pendi a cabeça para trás quando ele me tomou na boca, sugando a cabeça do meu pau com vontade; seus dedos foram dar atenção para as minhas bolas, ele as apertou, me fazendo contrair a barriga, para logo após puxá-las para baixo, esfregando a palma da mão na pele sensível e quente, fazendo com que eu gemesse com a ação.

Levei uma das minhas mãos para o formato da sua cabeça sob o cobertor, guiando a sua mamada. As sucções do meu amor eram frenéticas, com pressão e vontade. Mas havia momentos em que ele usava apenas a língua, passando-a pela glande, lambendo-a como se fosse um sorvete. Era nesse momento em que eu podia assistir ao filme.

— Isso, assim, amor... — Gemi, achando bom, quando ele deu início a uma mamada calma, apenas sugando o meu pau enquanto suas mãos o masturbavam.

Olhei para a televisão.

A recomendação era assistir ao filme, já que o meu namorado estava cuidando de mim da maneira que só ele sabe.



Continua...

Heartstopper: Forte de Travesseiros (um conto 🔞)Onde histórias criam vida. Descubra agora