4. BEIJO-GREGO

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A água ainda escorre pelas costas de Charlie, embora tenhamos desligado o chuveiro a alguns minutos. Posso ver o contraste aquoso em sua pele branca enquanto me encontro ajoelhado no chão do banheiro, abrindo as bandas da sua bunda e enterrando a língua na entrada do seu cu.

   Meu namorado geme contra a parede quando dei uma línguada com desejo. Forcei a entrada, sugando com os lábios a sua região íntima. Abri mais, agora adicionando um dedo.

   A regra era não temos nada de sexo até às 21hrs. Mas podemos fazer exceções, como mamadas, e, para o meu deleite e prazer do Charlie, beijo-grego.

   E dedadas.

   — Ah, Nick.... — Meu amor gemeu, rebolando a bunda no meu dedo. Aceitei, receptivo e indo mais fundo em sua carne macia, quente e apertada.

   Com fome, suguei mais um pouco o ponto rosado, deliciando-me com o arfar delirante do meu namorado. Passei a língua com vontade, explorando o seu cuzinho. Concentrado, Charlie continuava a rebolar em mim, na minha cara.

   Delícia.

   Levo o meu dedo indicador até a sua entrada, que piscava ante o meu toque. O cuzinho do Charlie é rosado, acostumado a levar o meu pau, já se encontra com o formato do meu pau, sempre pronto a recebê-lo. Como eu gosto de vê-lo piscar, ansiando por mim, pelo meu pau. Mas agora, eu só poderei usar o meu dedo. Que cabeça a minha em propor aquele acordo?

   Meu dedo o invade fazendo com que Charlie soltasse um suspiro abafado, ele colocara o braço contra a boca para suprimir seus gemidos.

   — Que isso, amor, eu quero ouvir os seus gemidos! — exclamei, encontrando a sua próstata, começando a estimulá-la. — Geme pra mim.

   — Nick... — meu amor gemeu, fazendo o que lhe pedi, empinando ainda mais a bunda, tomando o meu dedo em seu corpo.

   Os estímulos tornaram-se mais intensos, o meu querer era de fazer o meu namorado gozar apenas ativando o seu ponto G. Por isso, eu rodeava o seu ânus com dois dedos, alargando o seu canal, depois, começava os movimentos repetitivos de entra e sai, fazendo com que Charlie pedisse pelo meu pau, não pelos meu dedos.

   — Você vai ter, amor.—  Respondi a ele, ou melhor, prometi.

   — Nick, estou quase lá... — obviamente, Charlie estava batendo uma punheta, e, com os meus estímulos, gozar estava logo ali.

   — Está bem, Char — dedei a sua próstata, acariciando-a com afinco.

   Charlie urrou, atingindo o ápice, estremecendo contra os meus dedos. Fui rápido, colocando a minha mão livre contra a cabeça do seu pau, recebendo o jato quente se seu esperma tudo nela. Gostei. Consegui pegar bastante, para logo em seguida chupar tudo para dentro da minha boca. Vi Charlie sorri para mim, vendo o que eu fiz.

   — Foi muito gostoso — Charlie falou, enquanto eu tirava os meus dedos de dentro dele. — Mas vida, com isso você acabou nem gozando.

   — Você já me mamou hoje — falei, mesmo estando com o pau duro feito pedra, com as minhas bolas sensíveis, querendo alívio. — E, bem, eu quero guardar para mais tarde, depois das 21hrs.

   Charlie sorri.

   — Tá guardando leite, amor?! — meu amor indagou, logo após eu me ergue, olhando em meus olhos.

   — Sim — não consegui conter um sorriso, pensando já no que eu ia dizer em seguida. — Estou guardando para o meu bebê tomar depois.

   — Essa foi péssima, Nick — meu namorado não conseguiu conter a risada. — Mas eu gostei.

   — Eu vou gostar mais ainda! — exclamei, puxando para um beijo com sabor de Charlie.

****

O banho perdurou por pouco tempo depois da brincadeira que fizemos no banheiro. O que foi bom, já que o horário estava quase chegando às nove da noite. Por isso, eu e Charlie resolvemos procurar pela casa panos, cobertores, e similares para compor o nosso forte de travesseiros.

   Eu podia sentir a ansiedade do Charlie se misturar com a minha, estávamos quase liberados para transar... a noite toda.

   — Você pode ir no quarto da minha mãe pegar os travesseiros de lá, amor?

   — Sim, volto já — Charlie concordou, se dirigindo para fora do meu quarto, enquanto eu tirava do armário as cobertas e os travesseiros extras.

   Não sabia que fazer um forte dava tanto trabalho, mal começamos e já estou cansado. Mas vai valer a pena, com o meu namorado, tudo vale.

   Estou de costas, quando ouço a voz do meu amor.

   — Nick — viro para ele, e noto com espanto que ele está segurando um porta retrato. O mesmo que fica na cabeceira da cama da minha mãe, com a foto dela, do meu irmão David, e eu. — Por que nunca falamos do seu irmão?

   Charlie indaga, fazendo com que eu prenda o ar.




continua...

Heartstopper: Forte de Travesseiros (um conto 🔞)Onde histórias criam vida. Descubra agora