6. ALGUÉM ESTÁ ANIMADO!

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Lençóis, mantas, pregadores de roupas, edredons, a minha cama, e, principalmente, travesseiros... Estávamos a todo vapor. Eu e Charlie formamos uma dupla e tanto.

— Você sabe que esse forte de travesseiros não vai aguentar por muito tempo, né? — Provoquei meu namorado, erguendo as sobrancelhas repetidas vezes, fazendo charminho para ele.

Ele sorriu, fazendo cara de deboche.

— Aé? Bom, aí de depende do quão forte a guerra for — ele respondeu, deixando o pano que estava estendendo em cima do forte bem pregado com pregadores de roupa, em seguida deu uma cutucada em mim com o cotovelo.

— Tá, mas quem fala "quão"? — dei risada; provocar o Charlie era muito fácil.

— Eu. — Respondeu com uma voz sussurante, se colocando atrás de mim; após isso, senti suas mãos no meu peitoral. — O cara que você, desde cedo, está prometendo dar um sexo inesquecível.

Gemi quando ele, lentamente, foi descendo as suas mãos pelo meu corpo, até chegar próximo do cós da minha calça de moletom. Uma excitação latente, provavelmente a que passei pelo dia de hoje, fizera com que eu ficasse com sensibilidade acima da minha barriga, bem na região da bexiga, por isso foi impossível não segurar uma reação involuntária do meu corpo, que regrediu para trás, fazendo com que a minha bunda encostasse ainda mais no pau do meu namorado, assim que Charlie colocou a mão por dentro da minha roupa.

— O que temos aqui — ele sussurrou, apertando o meu pau duro. — Alguém está animado.

— Você não sabe o quão estou. — Demos risadas em uníssono. Bom, eu uso também a palavra "quão".

— Já são nove horas? — Charlie perguntou, enquanto brincava com o meu pau, ainda dentro da cueca e da calça de moletom. Eu também estava brincando com ele, rebolando a minha bunda na sua grossa ereção.

Peguei o celular para ver as horas. Faltavam menos de dez minutos para as 21hrs. O tempo havia passado rápido, logo após a nossa conversa sobre o David, e de combinarmos de nunca mais falar sobre ele, engatamos no projeto "forte de travesseiros". Estava tudo certo, só faltava uma coisa: testar o forte para ver se suportaria duas pessoas cheias de tesão.

— Sim, amor! — Exclamei, mentindo. Ah, o que são dez minutos a menos?

Eu preciso do meu namorado, e preciso agora.

Me virei para ficar frente a ele. Puxei-o para mim, pressionando nossos paus um no outro. Reivindiquei a boca do meu namorado, possuindo-a com toda a vontade que existia em mim. Charlie também, seu beijo era feroz. Suas mãos, que antes estavam no meu pau, agora me seguravam com toda a força do mundo. Nosso desejo de um pelo outro estava sem igual naquele momento.

— Pronto, Charlie? — Indaguei, parando o beijo por alguns segundos.

Seus lábios estavam vermelhos, inchados pela pressão envolvida pelo beijo; sussurros arfantes saiam de sua boca, tamanho o acontecimento de antes. Quando eu e Charlie estávamos entregues ao nosso querer, éramos implacáveis.

— Para quê?

— Para um sexo inesquecível.

Dito isto, o puxei até a entrada do forte, e o deitei na minha cama, que estava recheada de travesseiros. Então encantamos em mais uma rodada de beijos.

Tudo isso antecedendo as deliciosas preliminares.

Minhas mãos exploravam o corpo do meu amor, os pontos em que eu já sabia que ele gostava de ser tocado. Já as dele se empenharam em estimular o meu pau. Eu podia sentir nossos corpos quentes de desejo, o pau duro do meu namorado sob mim, a minha ereção que ameaçava romper a cueca de tão dura e que era apalpada pelo o Charlie.

— Amor..

— Sim? — ofegante, perguntei.

— Bora... eu quero fazer um 69...

Continua...


Heartstopper: Forte de Travesseiros (um conto 🔞)Where stories live. Discover now