Fatal; que é inevitável; que ocorre como se fora determinado pelo destino.
Jimin não queria que fosse fatal, mas foi. De um modo literal, talvez, mas era algo que já estava escrito há tempos.
Jimin é um escritor que prefere se manter longe de proble...
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atração; ato ou efeito de atrair, de puxar para si.
Jimin queria morrer. Ele queria ser o tipo de bêbado que esquecia o que fazia, mas infelizmente ele não esquecia. Ele se lembra muito bem de Jungkook tendo que carrega-lo até o carro, e depois levando-o até a porta de seu apartamento, ainda perguntando para Taehyung se ele precisava de ajuda pra colocar Jimin pra dormir. Ah! Ele se lembra também de ter tentado beijar Jungkook duas vezes e Jungkook ter negado e ainda falado "minha rosa, cê tá fedendo agora, a gente repete depois". Jimin só quer sumir. Se passou um bom tempo depois disso, e mesmo assim ele sente tanta vergonha e arrependimento que parece que foi ontem.
Nem era esse o problema todo. Tem um pouco mais.
Jungkook seguiu Jimin nas redes sociais e Jimin foi stalkear por pura curiosidade, e ele não gostou muito do que viu. Por consequência, ele estava em um restaurante simples enquanto esperava seus amigos para almoçar e contar as boas e novas fofocas. Não tão boas assim, na real.
— Boa tarde, amigo. — Hoseok sorriu quando chegou, junto a Yoongi.
— Odeio o meu trabalho, meu Deus. Odeio de verdade mesmo! — Yoongi começou a reclamar.
— Você não é o único, mas eu tô faltando pra ser mandado embora. — Taehyung se sentou.
— Odeio trabalhar em mercado. — Félix deitou a cabeça na mesa.
— Ganhei um notebook. — Jimin disse, de repente.
— Tá com dinheiro? — Seokjin perguntou entediado.
— Quem dera. Lembram do Jungkook? — Jimin perguntou e seus amigos concordaram. — Ele me deu.
A mesa ficou em silêncio por alguns minutos.
— Ele é legal. — Hoseok quebrou o silêncio. — Mas por que ele te deu um notebook?
— Porque ele é maluco! — Jimin bateu na mesa.
— Que isso, menino? — Seokjin fez uma careta.
— Eu tava com uma dúvida... — Yoongi cruzou os braços. — Ele tava armado ou era coisa da minha cabeça?
— Quê?! — Taehyung virou o rosto rapidamente. — Como assim?
— Eu ouvi um papo desse, mas eu tava muito ruim já. Não lembro se foi coisa da minha cabeça ou não. — Yoongi explicou. — Não sei se vocês sabem, mas aquela boate é território de gangue, aí as vezes um pessoal meio assim vai pra lá, né. Vocês não notaram o tanto de cara armado, não?
— Que porra de lugar a gente foi? — Seokjin estava chocado. — De gangue? Sério mesmo? Tipo, gangue não é coisa de anime? Filme, sei lá.
— Depende. — Félix respondeu. — Eu comentei lá no trabalho que tinha ido na casinha, e todo mundo veio perguntando se era tranquilo e tal, porque só criminoso frequenta. Direto da tiro, aliás. Foi o que falaram.
