CAPÍTULO TRÊS

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proibido; que a lei não permite; ilegal, ilícito.

Jimin acha que está ficando louco. Completamente louco. Maluco, mesmo.

Jungkook havia mandado bombons trufados pra ele naquele dia, exatamente às nove da manhã. Mas isso tem um contexto, Jungkook não foi simplesmente aleatório naquela manhã.

E é por isso que Jimin acha que está ficando louco.

Jungkook havia ligado para Jimin exatamente as seis da manhã, dizendo que sabia que era o horário que ele precisava acordar para ir trabalhar. A primeira coisa que Jimin fez foi desligar na cara dele, porque ele não tinha paciência para conversar aquela hora da manhã, mas depois ele decidiu mandar uma mensagem desejando bom dia e dizendo que estava irritado porque seu trabalho era cansativo, e que estava doido para voltar a trabalhar em home office, que era como trabalhava normalmente. Seguindo os conselhos de Jeongin, Jungkook começou a perguntar sobre o trabalho de Jimin, sobre o motivo dele estar irritado e do que o acalmaria, e foi então que Jimin disse que um chocolate trufado, daqueles caros, super melhoraria seu humor.

E então, foi isso que Jungkook fez. Ele mandou bombons trufados para Jimin, da melhor loja, com um preço desnecessariamente alto. O motoboy que entregou parecia trabalhar diretamente para Jungkook e Jimin concluiu isso por causa da tatuagem que o homem tinha no braço. O símbolo da Walhalla. Jimin não sabia muito sobre além de que era uma gangue originária de Tokyo, no Japão. Sabia das fofocas, também. Membros de gangue eram populares porque eles costumavam ter muito dinheiro, e muitos territórios daquela região pertenciam a alguma gangue. Jimin não sabe como a lei funciona quando se trata desses caras, e ele não quer saber. Ele prefere se manter leigo nisso.

Enfim. Os bombons. Jimin estava pensando nos bombons antes. Ele comeu todos, mas não havia agradecido, pelo contrário, ele havia reclamado, porque era um hobbie, ele estava acostumado a reclamar, ele acordava reclamando e fazia as coisas resmungando, era um traço da sua personalidade.

Agora, Jimin estava sentado na área externa do prédio onde trabalhava, o notebook rosa que havia ganho de Jungkook estava em seu colo enquanto ele navegava distraidamente, e foi quando seu celular tocou. Ele atendeu sem ver quem o ligava, porque ele estava concentrado no conteúdo na tela do notebook.

— Fala. — Jimin colocou a chamada no viva-voz.

Gostou das flores? — Jimin olhou para a tela do celular, vendo o nome salvo como "G**** de 30".

— Que flores? — Perguntou.

Te mandei um buquê grandão, caralho. Recebeu ainda não? — Jungkook perguntou.

Jimin franziu as sobrancelhas. — Não recebi nada. Por que tá me mandando um buquê?

Pra enfiar no nariz é que não é, rosa. É pra ti, ué. Faz o que quiser com ele. — Jungkook bufou do outro lado. — Deve tá chegando, então. Me dá um toque quando receber, beleza?

Se eu não estiver ocupado trabalhando, eu ligo. Você não tem o que fazer, não? — Jimin perguntou.

Tô bolando um agora. Empreendedor, vida. — Jungkook riu do outro lado. — Vou te atrapalhar mais não, suave? Trabalha em paz aí. Fica com Deus.

— Tchau. — Jimin desligou.

Ele observou seu horário de almoço terminar lentamente e então juntou suas coisas, voltando para dentro do prédio.

Fatal ʲᶦᵏᵒᵒᵏNơi câu chuyện tồn tại. Hãy khám phá bây giờ