Capítulo 38

133 5 1
                                    

  Gramado, Rio Grande do Sul

Oops! This image does not follow our content guidelines. To continue publishing, please remove it or upload a different image.


  Gramado, Rio Grande do Sul

🩵

   Liam Johnson



" Gostei de você, aceita jantar comigo?''

" Caralho, olha essa mina."

" Com essa eu namorava."

Minha cabeça estava explodindo de tanta dor, cada comentário de um homem em relação a Kalinda me deixava maluco. Ela era minha, só minha e de mais ninguém.

Ela estava linda com um cachecol enrolado em seu pescoço, havia conseguido chegar mais cedo que o esperado e pretenderia fazer uma surpresa para minha garota. Coloquei Juan para investigar onde ela estava hospedada e saber quais seriam seus planos para o dia de hoje.

Mais uma vez eu passo mal, meu abdômen dói e corro para o banheiro, deveria ter comido algo com lactose para que me deixasse ruim. Lavo o rosto e escuto alguém bater na porta do meu quarto, fechos os olhos por uns minutos e me lembro do meu encontro com Kalinda.

- O que aconteceu?- Abro a porta e seu sorriso morre.- Você está pálido.

- O senhor está se sentindo bem? Quer que eu chame alguém?- Juan, meu segurança e motorista pergunta atrás da minha pequena.

- Não precisa se preocupar, eu vou te mandar o nome do meu remédio e peça para alguém comprar, por favor.- Desconfiado, ele apenas acena com a cabeça e eu puxo Kalinda para dentro do quarto.

- Você está gelado e muito pálido, Liam.- Minha garota fecha às mãos em meu rosto.- O que está acontecendo?

- Eu sou intolerante a lactose e sem perceber comi algo que não deveria.- Tento sorrir ao ver sua cara de preocupada.- Está tudo bem, logo Juan manda entregar meu remédio.

- Toma um banho frio, pode ser que te ajude até o seu segurança voltar com o remédio.- Ela pega em minhas mãos e me olha séria.- Vem, eu vou te ajudar.

- Kalinda, eu não aguento mais olhar para esse banheiro. Depois que eu cheguei da cafeteria o único lugar que frequentei foi ele, não aguento mais sentar naquele vaso.- Tento avisar.

- Então me diz o que posso fazer por você.- Seus olhos demonstravam preocupação.

- Vem cá, deixa eu sentir o seu abraço.- Peço e ela me olha inconformada.- Não me olhe assim, pequena.

- Como quer que eu te olhe? Eu vim aqui para discutir sobre nosso contrato e te encontro desse jeito.- Apontou para mim e colocou às mãos na cintura.

- Antes que eu tenha que voltar para aquele ambiente que está com um péssimo cheiro, eu quero sentir seu abraço novamente.- incerta, ela caminhou até mim e me abraçou de leve.- Senti sua falta, pequena.

Minha perdiçãoWhere stories live. Discover now