Capítulo 22

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— Tudo certo! (Hanma afirmou através do ponto em sua roupa, o mesmo havia conseguido se infiltrar no evento)

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— Tudo certo! (Hanma afirmou através do ponto em sua roupa, o mesmo havia conseguido se infiltrar no evento)

— Não demore, ainda quero passar o natal com minha namorada. (Kisaki falou impaciente, ele se encontrava em um carro próximo ao local, apenas esperando a hora certa)

— Ela ficou sozinha! (Hanma falou ao vê-la ir até ir até o banheiro)

O local estava cheio de homens das três gangues, mas Kisaki era esperto, conseguiu não só colocar Hanma lá dentro como também sabia como tirá-lo junto a ela, isso sem ninguém interferir, mas teria que ser rápido.

E de fato foi, em um momento Mizuki estava lavando suas mãos para sair do banheiro e volta para o Kurokawa e no outro Hanma havia a apagado, ele a retirou de lá sem dificuldades, Kisaki já tinha tudo pronto.

Conseguiu tirar todos do caminho no momento exato em que o Shuji a tirava de lá, em poucos tempo Mizuki já estava sendo colocada dentro do carro e o mesmo de imediato saiu do local, ninguém viu, ninguém sequer percebeu.

Iriam dar falta dela uma hora, mas até lá já estariam longe, Sendai era o destino, mas antes mesmo de chegarem ao jatinho a Hanagaki acordou, a mesma estava no banco de trás deitada no colo do líder da Valhalla.

— Porque está fazendo isso? (Ela murmurou se sentindo fraca, Kisaki havia lhe drogado, não era o bastante para mantê-la inconsciente, apenas incapacitada de tentar fugir, ele queria que ela estivesse acordada, gostava da voz doce dela)

— Porque eu te amo meu amor. (Kisaki falou dando um sorriso gentil, mas isso não a acalmou, ela sabia que ele estava mais para um lunático do que para alguém bom)

— Você não me ama... (Mizuki murmurou com a voz falha, o sorriso dele morreu, estava ficando irritado, aqueles idiotas afetaram a cabeça de sua amada)

— Não me irrite amor, temos algumas horas de viagem pela frente, não quero que fiquemos brigados ou não irei ser legal com você. (A ameaça foi clara, e isso a fez estremecer, Kisaki agora estava sério, mas mesma assim continuava acariciando os longos cabelos negros dela)

Estava assustada, mal conseguia mexer a cabeça, quem dirá tentar fugir, nem sabia para onde ele a levaria, se perguntava se Izana iria conseguir encontrá-la, por um momento temeu se ele iria ou não atrás dela.

Várias coisas começaram a passar pela sua cabeça, será se ele iria atrás dela se fossem para muito longe? Será que ele iria desistir se não conseguisse nada? Ele realmente a amava a ponto de conseguir lhe salvar?

Ela ainda tinha Takemichi apesar de tudo, ele era seu irmão, ele a amava, mas não tinham um vínculo tão forte, ele podia não dar tanta importância assim, já tinha aceitado que ela tinha morrido mesmo.

Sem nem perceber ela já chorava, não só por está sendo levada pelo lunático do seu ex, mas pelo medo de ser deixada de lado, durante todos esses anos ela só teve seu tio e seu primo, mais um estava do lado do Kisaki e outro era prisioneiro da Toman.

Se Izana ou Takemichi não fosse ninguém mais iria, estaria sozinha, completamente sozinha, à mercê da própria sorte, o platinado podia ser apaixonado por ela, mas esse relacionamento era muito recente, talvez ele não se daria ao trabalho de tanto.

Estava sozinha!

Estava de novo sozinha, dessa vez não tinha nem mesmo Hiroshi ou Himeno, na verdade queria o máximo de distância do seu tio.

Ela não amava mais Kisaki (se é que um dia amou de verdade), seria mais difícil suportar tudo, ele iria tentar lhe manipular, iria lhe destruir, tinha certeza disso, mas o pior é que ela já tava se auto sabotando, o lunático nem teria tanto trabalho assim.

Saiu de seu surto interno ao sentir ser carregada para fora do carro, Tetta entrou no jatinho com ela em seus braços, colocou a mesma no assento ao seu lado enquanto alguns homens se sentaram mais afastados, apenas Hanma estava próximo.

— Não chora amor! (Kisaki falou com ternura limpando as lágrimas dela, mas Mizuki só conseguia sentir repulsa, estava com medo, sabia que ele agia assim apenas para manipulá-la, era sempre assim, quando ela sedia era questão de tempo até ele tratá-la mal)

Ela nada disse, se abrisse a boca era capaz de irritá-lo, e isso era algo que não queria, ele nunca lhe machucou, não fisicamente, mas agora as coisas eram diferentes, esperava qualquer atrocidade dele.

[...]

— Onde estamos? (Mizuki questionou assim que saíram do jato particular e entraram em uma SUV)

— Sendai! (Ela suspirou de alívio por saber que ainda estava no Japão, não teve noção de quanto tempo passou pois tinha acabado pagando durante o voo mas ainda era noite)

Eles seguiram em completo silêncio, Mizuki estava concentrada observando tudo à sua volta, precisava ser esperta e se atentar em qualquer coisa que pudesse ajudá-la, mas as coisas só pioraram quando ela viu o local do qual a levaram.

Era uma propriedade fora da cidade, com muros altos e homens para todo lado (isso seria difícil), bem no centro havia uma mansão onde havia ainda mais homens armados ao redor, ela tentou observar o máximo que deu, mas nenhuma brecha foi achada, estava escuro demais.

— Vem meu amor. (Ela já estava com ódio dele a chamando assim, mas não podia se exaltar, Kisaki era bom em manipular, e quem manipula nunca espera ser manipulado também, precisava ser mais esperta que ele)

Esse era um jogo que somente um sairá vencedor!


Esse era um jogo que somente um sairá vencedor!

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Olhos de Safira - Izana KurokawaWhere stories live. Discover now