Capítulo 2 - Bolo de creme e uma câmera polaroid

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Depois que a Elisa ficou grávida, praticamente me tornei um entregador particular, se não um senhor concede desejos

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Depois que a Elisa ficou grávida, praticamente me tornei um entregador particular, se não um senhor concede desejos. Porque puta que pariu! Quase todo dia a baixinha me faz levar algo para ela comer. Principalmente bolos.

E cara, ela tem um marido. Pai da bebê. Mas, sou eu quem satisfaz os desejos da grávida que ela tem.

Até hoje não esqueço do dia em que ela me ligou às três da manhã, às três da manhã, para lhe comprar um bolinho com recheio de brigadeiro que vende na loja de conveniência que tem próximo a minha rua. A Elisa não queria um bolinho com recheio de brigadeiro, ela queria o bolinho com recheio de brigadeiro do comércio próximo a minha casa.

E o que eu fiz? Comprei, e ainda levei, claro

Quando essa bebê nascer, ela vai trabalhar duro para compensar o trabalho árduo do tio Ian aqui.

— Ok, ok. Eu compro!

Depois de ter a Elisa no meu ouvido para que eu lhe comprasse um bolo com recheio de creme e levasse antes de passar na loja de concerto de celulares, porque o alecrim dourado quer comer logo, por fim eu me rendo e aceito.

Cara, nesse andar a Elisa vai dar à luz a uma bebê bolo. Porque, cara, como essa mulher está comendo bolo!

Depois de me trocar, desço até a garagem e pego meu carro, então dirijo até a loja de bolo onde costumam vender os bolos que Elisa compra, então dirijo até a casa da bonita, que assim que eu chego ignora minha existência e corre para comer o bolo que eu comprei em pedaços e não inteiro.

— De nada, viu! — Caminho até o sofá para me sentar enquanto assisto Elisa abrir a caixa com os três pedaços grande de bolo com recheio de cremes, que ela segura com a mão mesmo e começar a devorá-los — Jesus! — Exclamo chocado com a visão. A mulher comendo parecia mais um predador se alimentando de sua caça

— Cala a boca! Não ouse me julgar! Estou comendo por dois! — Diz entre uma mordida e outra

— Como se comesse menos quando não estava grávida! Não, engordou até hoje de ruindade!

— Ian! Quer morrer! — Me olha com um olhar feroz

Ergo as duas mãos em sinal de rendição.

— Como vocês estão hoje? — Pergunto

— Bem. — Responde enquanto limpa o recheio do bolo do canto da boca — Ela está bastante agitada hoje. — diz enquanto toca sua redonda barriga

— Hum. Bom, eu já vou. — Digo ficando de pé

— Mas, já?

— Tenho que levar meu celular no concerto. A tela tá comparável com uma teia de aranha. — Indo até Elisa deixo um beijo em sua testa — Não precisa me acompanhar até a porta.

— Eu já não ia mesmo.

Quase PerfeitosWhere stories live. Discover now