Capítulo 8 - Sorvete de pitaya e um malfeitor

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— Ah, que vontade que eu estava de tomar esse sorvete!

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— Ah, que vontade que eu estava de tomar esse sorvete!

Me virando, olho para Eliza que está sentada na tolha xadrez forrada embaixo de uma das árvores do parque, enquanto degusta seu sorvete sabores de pitaya e  limão.

Deus o paladar de uma mulher grávida me assusta!

Até hoje não esqueço do dia em que fui visitar a Angélica na gravidez dos gêmeos e a encontrei lanchando Cream Crack com feijão. Bolacha com feijão!

— E por que não veio antes?

— Estava esperando um momento livre em sua agenda corrida. — Olha para mim e força um sorriso

Me virando novamente para frente posiciono a câmera Polaroid que ganhei de presente do Alex na frente do rosto e tiro uma foto do céu, que naquela tarde está lindo na minha opinião. As nuvens de chuva que se aproximam e começa a cobrir o azul do céu é uma visão que eu amo. Assim como amo o clima de chuva, melhor clima além do inverno, ou algo do tipo, não acredito muito que tenha inverno no Brasil, apenas meses em que fazem menos calor e podemos usar um casaco de dia.

— Devo isso ao seu pai. Reclame com ele. — Bato a foto e espero para ela ser imprimida

— Você sabe que não precisa se esforçar tanto só porque o nosso pai exige de você.

Me viro e caminho até onde Elisa está e me acomodo ao seu lado.

— Fala isso para ele. — Olho para a foto em minha mão

— Eu vou falar.

Sorrio, olho para o rosto feminino que se parece muito com o meu

— Acho que nem mesmo você o
convenceria, Elisa.

— Na situação em que me encontro Ian, eu tenho alguns privilégios! — Elisa brinca, mas eu não rio. — Estou falando da minha gravidez.

Não, não é!

Odeio quando a Elisa faz piada com sua doença

O clima confortável começa a se dissipar, então a fim de evitar eu me viro com a câmera apontada para a Elisa que faz uma pose e sorrir.

Aperto o botão, e algum tempo depois a foto onde Elisa em seu vestido florido e com seus cabelos claros agora não mais cheios de cachos pesados, preso em presilhas, sorrir enquanto faz um coração com os dedos é imprimida.

— Sai bem? — Pergunta ao pegar a foto da minha mão para olhar — E essa câmera?

— O Alex me deu de presente de aniversário.

-— Legal. Está pensando em voltar a fotografar?

Olho para a pequena câmera em minha mão enquanto brinco com ela.

Na adolescência eu costumava tirar fotos de coisas aleatórias com uma câmera que hoje em dia não tenho mais. Era o meu Hobby favorito nos tempos livres, mas com os anos eu fui deixando de lado por conta da natação e acabei me desfazendo da câmera.

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