Capítulo 6- Aquilo que não sonhamos

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Depois da insistências da minha mãe sobre jantar em casa e dela inclusive apelar até para o Ian para que este me convence a aparecer, eu me rendi

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Depois da insistências da minha mãe sobre jantar em casa e dela inclusive apelar até para o Ian para que este me convence a aparecer, eu me rendi. E parece que assim como eu, Helena também, e nesta noite quinta cá estávamos a família reunida.

Cerca de meia hora cheguei à casa do meus pais para o jantar que a minha mãe como sempre caprichou. Sentado à mesa, eu brinco com a comida que eu não estou com muita vontade de comer, enquanto meu pai praticamente está discutindo com Helena ao falar sobre seu relacionamento com Débora, que felizmente não se encontra ali para ouvi-lo.

As discussões são algo que com o tempo virou um certo acompanhamento do jantar, tipo a sobremesa. Meu pai sempre dá um jeito de disfarçar suas falas ou comentários em uma conversas sobre o que fizemos hoje Ou algum outro assunto, como a casa nova da Helena, que começou com a mamãe perguntando como anda a reforma e agora meu pai e ela estão discutindo sobre herdeiros.

— Bom, da sua parte eu já desisti de ter um neto de qualquer maneira, agora é esperar do Alex. — Ouvir meu pai mencionar meu nome me faz sair do meu Mine devaneio e olhar em sua direção

— E quem te disse que eu não posso te dar um neto?

— Até onde eu sei precisa de um homem e uma mulher para se conceber uma criança

— Pois trate de buscar saber mais, papai! Hoje em dia até mesmo sem estar em um relacionamento pode se ter um filho. O que bem tem é crianças precisando de um lar.

— Eu quero um neto com o meu sangue, e não filho de sei lá quem

— Tem procedimentos que permite isso também. — Helena segue argumentando em cima das respostas do nosso pai, o que é uma certa perda de tempo, já que este se recusa ser contrariado, mesmo que esteja absolutamente errado

— De qualquer forma, seu irmão cuidará de dá seguimento a nossa família.

Ah! Começou!

— E o senhor já perguntou se ele quer filhos? Ou ao menos se casar?

— É claro que ele quer.

— Papai, ainda não penso em me casar — Digo, o que o faz me olhar com impaciência

— Pois deveria! Já está quase na casa dos trinta, deveria ao menos ter uma namorada.

— Ainda tenho vinte oito. — Protesto

— Que seja, nem que seja depois dos trinta, mas você precisa arranjar uma mulher para se casar e construir uma família normal.

Ouço Helena soltar um longo suspiro ao meu lado assim que percebe a indireta

— Deus, quanta baboseira! — Diz ao aperta o guardanapo em sua mão antes de jogá-lo em cima da mesa nos assuntando, e irritada olha para o nosso pai que também a olha furioso — Talvez o Alex não queira se casar ou ter filhos. Antes de fazer plano o senhor deveria se preocupar com isso. E sim, eu tenho uma família normal, pai. Assim como um homem e uma mulher são um casal, a Débora e eu também somos. O senhor deveria buscar maneiras de abri essa sua cabeça dura e expandir esse seu pensamento minúsculo.

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