Em meus vinte cinco anos de idade, eu já havia me dado conta que sou ruim em muitas coisas, como por exemplo desenhar, sou uma derrota quando se trata disso, principalmente desenhos de perspectivas e modelo vivo, experimentei uma vez quando a Elisa me arrastou para um cursinho porque não queria ir sozinha. Não apareci na segunda aula. Outra coisa do qual sou ruim é cozinhar, não é à toa que o Alex quem cozinha. Uma vez tentei fazer uma torta de batata que nem mesmo o meu sobrinho que na época tinha um ano, comeu. E é que aquele garoto comia de tudo que via no chão, mas a minha torta não.
Outra coisa que sou péssimo, é com conselhos amorosos.Eu namoro? Sim, namoro. Porém esse fato só se deu por artimanhas do Rafael, Elisa e o Alex. E sou menos ainda quando se trata de consolar alguém. A exemplo o Rafael sentado ao lado.
Sinceramente só estou aqui porque vim visitar o Alex e aconteceu de o Rafael aparecer.
Olho para Alex que se aproxima com nossas bebidas
— Uma ajudinha por favor! — pede ao me olhar
— Oh, claro — Me levanto e vou até ele e pego as duas taças de sua mão e as coloco sobre a mesa
Alex coloca a garrafa de vinho pela metade também em cima da mesinha de centro e entrega a garrafa de cerveja já aberta para Rafael.
— Não vai ficar loucão e ir bater na casa da Esther outra vez! Não vou buscar ninguém desta vez! — aviso enquanto me sento no sofá
— Só vou beber essa, relaxa. — Rafael me assegura
— Hum. Obrigado! — Agradeço ao receber a taça até a metade com vinho que Alex me estende
— Por nada.
Também segurando uma taça de vinho, Alex se acomoda ao meu lado no sofá de sua sala. Depois disso, um silêncio se estende pelo cômodo já que nenhum de nós não diz nada. Um silêncio que começa a se tornar chato.
Olho para Rafael que está jogado no sofá ao lado com o olhar perdido, enquanto volta e meia leva garrafa até os lábios e dá um gole na cerveja.
Movendo minha cabeça até o lado, olho para Alex que também está olhando para Rafael antes de ter sua atenção em mim.— Quê? — Sussurra para mim
— Diz alguma coisa! — Sussurro de volta
— O que exatamente você quer que eu diga?
— Eu não sei! Qualquer coisa que o conforte.
— Vocês sabem que eu consigo ouvir vocês, não sabem? — Rafael diz, o que faz com que eu e Alex direcione nossos olhares até ele
— Agora sabemos. — Digo levando a taça até os lábios e bebericando o vinho
— Bom, — Alex começa, o que faz com que eu e Rafael olhemos em sua direção esperando — não tem muito o que fazer além de seguir em frente e superar.
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Quase Perfeitos
RomanceIan Nunes é um nadador olímpico brasileiro que inicialmente começou a nadar como hobby. No entanto, ele enfrenta atualmente a pressão do pai exigente, juntamente com o medo e a preocupação pela saúde de sua irmã e futuros complicações em seu relacio...