𝑪𝑯𝑨𝑷𝑻𝑬𝑹 𝟏𝟔

9 2 0
                                    

O deus da guerra nos esperava no estacionamento do restaurante

¡Ay! Esta imagen no sigue nuestras pautas de contenido. Para continuar la publicación, intente quitarla o subir otra.

O deus da guerra nos esperava no estacionamento do restaurante.

- Bem, bem - disse ele. - Você conseguiu não ser morto.

- Você sabia que era uma armadilha - retruquei.

Ares me deu um sorriso malvado.

- Aposto que aquele ferreiro aleijado ficou surpreso quando pegou na rede um par de crianças estúpidas. Você ficou bem na tevê.

Empurrei o escudo para ele.

- Você é um imbecil.

Annabeth, Olivia e Grover pararam de respirar.

Ares agarrou o escudo e o girou no ar como massa de pizza. escudo mudou de forma, transformando-se em um colete à prova de balas. Ele o pendurou nas costas.

- Estão vendo aquele caminhão logo ali? - Apontou um caminhão de dezoito rodas estacionado do outro lado da rua. - É a carona de vocês. Vai levá-los direto a Los Angeles, com uma parada em Vegas.

O caminhão tinha uma placa na parte de trás, que eu só pude ler porque estava pintada ao contrário, em branco sobre preto, uma boa combinação para a dislexia: CARIDADE INTERNACIONAL:

TRANSPORTE HUMANITÁRIO DE ZOOLÓGICO. CUIDADO: ANIMAIS SELVAGENS VIVOS

Eu disse:

- Fala sério!

Ares estalou os dedos. A porta traseira do caminhão se destrancou.

- Carona grátis para oeste, imprestável. Pare de reclamar. E aqui está uma coisinha por ter feito o serviço.

Ele suspendeu uma mochila de náilon azul do seu guidom e a jogou para mim.

Dentro havia roupas limpas para todos nós, vinte dólares em dinheiro, uma bolsa cheia de dracmas de ouro e uma embalagem de biscoito Oreo recheado.

Eu disse:

- Não quero a porcaria do seu...

- Obrigado, Senhor Ares - interrompeu Grover, me fuzilando com seu melhor olhar de alerta vermelho. - Muito obrigado.

Rangi os dentes. Devia ser um insulto mortal recusar algo de um deus, mas eu não queria nada que Ares tivesse tocado. Pendurei a mochila no ombro relutando. Sabia que minha raiva era causada pela presença do deus da guerra, mas ainda sentia uma vontadezinha de lhe dar um murro no nariz. Ele me lembrou de todos os valentões que já havia enfrentado: Nancy Bobofit, Clarisse, Gabe Mal-Cheiroso, professores debochados - todos os imbecis que me chamaram de estúpido na escola ou riram de mim quando fui expulso.

Olhei para o restaurante atrás de mim, que tinha agora apenas um ou dois clientes. A garçonete que nos servira o jantar olhava, nervosa, pela janela, como se tivesse medo de que Ares nos machucasse.

𝐏𝐞𝐫𝐜𝐲 𝐉𝐚𝐜𝐤𝐬𝐨𝐧 𝐚𝐧𝐝 𝐓𝐡𝐞 𝐎𝐥𝐲𝐦𝐩𝐢𝐚𝐧𝐬Donde viven las historias. Descúbrelo ahora