𝐎𝐍𝐃𝐄 Percy Jackson vai para o acampamento meio-sangue e começa a acontecer várias aventuras.
𝗈𝗎
𝐎𝐍𝐃𝐄 um grupo de crianças problemáticas se metem em várias confusões.
Oops! This image does not follow our content guidelines. To continue publishing, please remove it or upload a different image.
A idéia foi de Annabeth.
Ela nos meteu no banco de trás de um táxi de Las Vegas como se realmente tivéssemos dinheiro, e disse ao motorista:
- Los Angeles, por favor.
O taxista mascou seu charuto e nos mediu com os olhos.
- São quatrocentos e oitenta e dois quilômetros. Para isso, vocês têm de pagar adiantado.
- Aceita cartão de débito de cassinos? - perguntou Annabeth.
Ele deu de ombros.
- Alguns. Funcionam como os cartões de crédito. Preciso passar o cartão primeiro.
Annabeth estendeu o cartão GranaLótus verde para ele.
O motorista olhou com ar desconfiado.
- Passe o cartão - convidou Annabeth.
Ele fez isso.
O taxímetro começou a crepitar. Luzes se acenderam. Por fim, um símbolo do infinito apareceu ao lado do cifrão.
O charuto caiu da boca do motorista. Ele olhou para nós de olhos arregalados.
- Em que lugar de Los Angeles... ahn... Sua Alteza?
- O píer Santa Monica. - Annabeth endireitou um pouco o corpo. Dava para perceber que ela gostara daquilo de "Sua Alteza'' . - Leve-nos depressa, e pode ficar com o troco.
Talvez ela não devesse ter dito aquilo.
O velocímetro do táxi não caiu nem por um instante abaixo de cento e sessenta ao longo de todo o percurso pelo deserto de Mojave.
*****
Na estrada, tivemos tempo à vontade para conversar. Contei às meninas e a Grover sobre meu último sonho, mas, quanto mais tentava me lembrar, mais imprecisos foram ficando os detalhes. O Cassino Lótus parecia ter causado um curto-circuito na minha memória. Eu não conseguia me lembrar de como era o som da voz do servo, embora tivesse certeza de que era de alguém que eu conhecia. O servo chamara o monstro no abismo de algum outro nome além de "meu senhor"... Algum nome ou título especial...
- O Silencioso? - sugeriu Annabeth. - O Rico? Ambos são apelidos de Hades.
- Talvez... - falei -, embora nenhum dos dois parecesse muito certo.
- A sala do trono parece ser a de Hades - disse Grover. - É assim que costumam descrevê-la.
Eu sacudi a cabeça.
- Alguma coisa está errada. A sala do trono não era a parte principal do meu sonho. E aquela voz no abismo... Eu não sei. Simplesmente não parecia a voz de um deus.
Os olhos de Diane se arregalaram.
- O que foi? - perguntei.
- Ah... nada. Eu estava só... Não, tem de ser Hades. Talvez ele tenha mandado esse ladrão, essa pessoa invisível, para pegar o raio-mestre, e algo tenha dado errado...