FAIXA 1: Both Sides Now, Joni Mitchell

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NOTAS DA AUTORA:

Oi, clã!

Todo mundo legal?

Não se esqueçam de votar e comentar.

Início de fic sempre me dá frio na barriga, porque se eu não conquisto vocês de primeira, a maioria dropa. Zero pressão aqui. KKKKKKKKKKKKKK

Mas espero que vocês dêem uma chance, clã.

Boa leitura.  🌙

🌙

O final dos anos 60, era uma ótima época para se viver para amantes de música, com os Beatles, The Door e os Rolling Stone ocupando as estações de rádio e as discotecas, também era excelente se curtisse ficar chapado quase todo o tempo, alto com maconha e LSD, e o sexo, caralho, nunca se falou tanto de sexo, os anticoncepcionais foram o advento do século. Era fantástico, para qualquer um que não precisasse enfrentar burgueses todos os dias. O que era o caso de Kim Taehyung, naquele exato momento:

— Ei? Seu bicho grilo de merda. — a voz, cheia de desdém, encontrou Kim Taehyung no instante em que o estudante de enfermagem deslizou pelo banco do refeitório.

O Kim ignorou os xingamentos, provocações e zombarias, puxando o óculos de sol redondo de lentes amareladas sobre os olhos, cravou os dentes em sua maçã, já abrindo a bolsa na intenção de pegar seu livro, no entanto, um dos caras que o atormentavam, saltou do seu lado, sentando-se no banco junto de si.

— Bicho... — o desconhecido pronunciou arrastando a voz, como alguém que está alto de drogas, numa tentativa estereotipada de imitar um "hippie", o que arrancou algumas risadas dos outros na mesa atrás da do Kim. O estudante de enfermagem tentou se levantar, porém, o outro garoto bloqueou sua passagem com o próprio corpo. — Desculpe as brincadeiras. — enunciou, com um sorriso e apertando a mão sobre o ombro de Taehyung. — Eu tenho uma pergunta séria para fazer. — limpou a garganta em um pigarro. — Então a sua galera, esse povo alternativo, prega sobre paz e amor, como vocês dizem "faça amor e não faça guerra"? E vocês também se associam com aquelas tais feministas e os veados também, não? Vocês falam que o amor é livre? Eu nunca entendi isso, quer dizer que um cara pode amar um outro cara e uma garota pode amar outra garota? — indagou com seriedade. — Qualquer um pode amar qualquer um ou qualquer coisa?

— Sim, mas...

— Então se qualquer um pode amar qualquer coisa, eu posso transar com uma árvore se eu quiser? Afinal o amor é livre e eu posso amar qualquer coisa. — zombou, arrancando risadas das pessoas ao redor.

— Um-hun. — Park Jimin concordou abrindo um sorriso, ao aproximar-se da mesa. — Qualquer um pode amar qualquer coisa, e ninguém poderia estar mais feliz com isso do que você, afinal apenas um ser sem um cérebro, como uma árvore, aceitaria ter seu pau por perto. Embora nenhuma árvore mereça você e seu pau murcho. — o Park empurrou o garoto pelos ombros, o surpreendendo com sua força, o que o fez se desequilibrar e cair sentado no chão de concreto. — Mais uma árvore nunca irá implorar pelo seu pau igual você implorou pelo meu na noite que visitou o dormitório da "galera alternativa". — murmurou, arrancando a capacidade do outro de retrucar, embora estivesse vermelho de fúria. — Vem, Tae. — convidou, já se inclinando para pegar a bolsa de lã do melhor amigo e jogá-la no ombro.

Os dois se afastaram, enquanto o garoto ainda batia as palmas das mãos arranhadas nos topos dos joelhos cheios de poeira e gritava "seu veado de merda". Taehyung enviou um olhar para trás, acima da linha do ombro, vendo o grupo trocar olhares confusos, ninguém sabendo como processar a situação.

Coelhos Na Lua (Kth + Jjk)Where stories live. Discover now