𝐓𝐇𝐄 𝗠𝗔𝗦𝗞 𝐎𝐅 𝗟𝗜𝗘𝗦 | +16

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  Naquela noite, ele chegou em casa e foi direto para o quarto, não conversou com ninguém e nem jantou, tudo o que ele pensava era em como matar aquela garota.

  No outro dia ele teria que ir a faculdade bem cedo, ele nem se importou em levar comida para a garota ou pelo menos ver como ela estava, ele não conseguia tirar da cabeça as formas de matar ela.

  Quando ele já estava na faculdade ele não conseguiu se concentrar em nada, aquela garota não saia da cabeça dele, talvez ele ainda estivesse pelo menos um pouco de empatia no coração além da raiva.

  Quando a aula acabou, ele pegou a moto dele e foi embora apressado, indo direto para a casa onde a menina estava

Megan Lópes...

  Ela passou a noite sem dormir, tudo o que ela sentia era raiva e medo, não o medo de morrer, e sim o medo dele fazer alguma coisa com a sua mãe.

  Ela abaixou a cabeça e respirou profundamente, tentando pensar em algo bom e esquecer tudo aquilo que estava acontecendo.

  O silêncio tomava conta daquele lugar, o único som presente era da respiração da morena e o som da cidade.

  De repente ela começou a escutar passos, era o Andrew. Ele abriu a porta e sem falar nada ele foi até ela e se ajoelhou para soltar ela da cadeira.

  Ela olhou para ele com uma expressão de confusão em seu rosto, mas ao mesmo tempo aliviada.

— Resolveu me libertar foi?

  Ele não respondeu nada, apenas continuou desfazendo o nó que tinha feito com a corda e finalmente a corda se soltou dos pulsos da garota.

  Ela olhou para seus pulsos que estavam avermelhados por conta da corda, e na mesma hora ela sentiu a raiva tomar conta dela.

  Enquanto ele estava ajoelhado na frente dela desamarrando a corda dos pés da mesma, ela tentou pensar em alguma coisa que poderia fazer para deixar ele desacordado e ela fugir.

  Quando ele terminou de soltar ela por completo, ele se levantou, e foi em segundos, uma ação rápida e a garota deu um tapa na cara dele — sim, um tapa.

Andrew Miller...

  Ele soltou uma risada nasal, obviamente aquilo foi algo mal pensado. Ele segurou o pulso dela e prensou ela na parede enquanto encarava ela. Ele balançou a cabeça e revirou os olhos, logo após rindo dela

— Que isso gatinha, eu não liberei você ainda, está apressada?

  Ela olhou nos olhos dele sentindo muita raiva, mas aos poucos foi se acalmando

— Por que me soltou?

  O aperto dele no pulso dela foi suavizando aos poucos e ele pensou por uns segundos antes de responder ela

— Você quer que eu te amarre de novo?

— Você ainda não respondeu a minha pergunta. Por que me soltou?

— Por dó.

  Ela soltou um riso nasal e aproveitou que ele estava distraído para empurrar ele para trás para sair daquela posição

— Você falou que me soltou por "dó", mas nem mesmo me trouxe comida, já deve ser 18:00 da tarde, ou mais!

  Ele encarou ela e se encostou na porta cruzando os braços.

— E você quer comer o que?

— Sei lá, qualquer comida

  Ele bufou o olhou para os lados pensativo, e depois de alguns segundos ele saiu de lá, deixando ela trancada ali no quarto.

  Ele tirou a máscara, colocou o capacete e subiu na moto, indo até uma pizzaria. Chegando lá ele pediu pizza, uma bebida e depois foi direto para a casa onde a menina estava

  Ele chegou lá meio apressado, pois tinha que chegar em casa antes que a mãe dele notasse o sumiço, ele também teria um compromisso. Ele entrou no quarto onde ela estava e apenas colocou a caixa da pizza e a bebida no chão

— Coma.

  Ela olhou para ele confusa e de repente começou a rir sem parar.

  Ele não estava entendendo nada, ficou olhando para ela sem nenhuma expressão em seus olhos.

— Eu estou me sentindo um animal de estimação... Você vai comer comigo?

  Ele serrou os lábios, já estava começando a se irritar e antes que isso acontecesse, ele saiu de lá, trancando ela de novo lá e indo embora.

  Quando ele chegou em casa, a família dele já estava se preparando para um jantar de negócios que iria acontecer naquela noite.

  Ele se trocou e vestiu uma roupa mais formal. Ele colou um terno e ficou sentado na cama esperando a hora do jantar começar

  Como não tinha nada para fazer, ele resolveu dar uma olhada nas câmeras da casa onde a menina estava, para se certificar de que ninguém entraria lá ou ninguém sairia.

  Foi quando as expressões dele mudaram para raiva e confusão ao notar o que tinha acabado de acontecer ali.

To be continued...