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— Eu não acredito que essa vadia fez isso logo agora...

  Quando ele olhou nas câmeras, a raiva tomou conta dele, a menina estava saindo, de alguma maneira ela tinha conseguido abrir a porta e fugir.

  Ele se jogou na cama colocando a mão na cabeça, muito irritado — Porra! —Gritou.

  Ele se levantou e andou de um lado para o outro procurando a máscara. Quando ele finalmente achou, ele pegou a máscara para cobrir o rosto e saiu do quarto rápido, trancando a porta atrás dele.

  Ele desceu as escadas correndo, passando pela sala enquanto pegara a chave da moto que estava em uma estante. As pessoas convidadas para o jantar tinham acabado de chegar e ficaram surpresos com o comportamento do mesmo, que nem se quer parou para cumprimentar os convidados, tal ação deixou os pais dele frustados e irritados.



Megan Lópes...

  Depois que ela terminou de comer, ela deixou a caixa ao lado e se levantou para procurar alguma coisa para fazer.

  Enquanto ela mexia nas coisas que tinha por ali, ela encontrou uma gaveta cheia de papéis e clipes. Nos primeiros segundos ela ignorou, foi quando uma luz acendeu na cabeça dela, ela poderia usar um daqueles clipes para abrir a porta.

— Eu espero que isso dê certo...

  Ela correu até a porta e foi tentando abrir a porta com um clipe, no começo ela não estava tendo resultados, mas, com mais algumas tentativas ela finalmente conseguiu abrir

— Não acredito... Não acredito! — ela deu pulinhos de alegria e nem quis comemorar muito, ela correu até a porta da frente para fazer o mesmo.

  Chegando na porta da frente, ela fez o mesmo e por sorte, conseguiu de primeira. Ela olhou para trás, observando ao redor da sala e um sorriso surgiu no canto da sua boca.

— Adeus queridinho...

  Ela saiu apressada correndo sem rumo, era bem tarde e ela não conhecia muito bem aquele bairro, mas apenas continuou, ignorando os riscos de andar por ali sozinha bem tarde.

  Ela correu tanto que teve que parar um pouco e se sentar na calçada, ela respirava ofegante e passava a mão no cabelo para arrumar

  Aquela rua era escura, não tinha ninguém além dela e de dois caras bêbados passando por ali.

— Cara... Eu estou no céu? Olha aquela gatinha ali — um deles falou e os dois se aproximaram dela

— O que uma garotinha como você faz sozinha aqui essa hora? Está perdida? — ele olhava de cima a baixo para ela, examinando o corpo dela com um sorriso malicioso.

  Ela se levantou rápido com um susto e deu um passo para trás, em vez de ficar com medo ou fugir, ela resolveu enfrentar os dois

— Garotinha? Eu tenho 18 anos! O que vocês querem? Querem morrer?

  Eles se olharam com um sorriso malicioso e voltaram seus olhares para a moça

— Você vem com a gente hoje. — ele falou, jogando a bituca do cigarro no chão e pisando.

— Eu não vou a lugar nenhum com vocês! Eu... Eu tenho um amigo que vai matar todos vocês!

— Você não tem escolha, linda.

  Um deles segurou os dois braços dela por trás, e ela que já estava cansada, não conseguiu reagir a tudo isso, aconteceu muito rápido. Enquanto um segurava o braço dela, o outro foi ligar para o resto da gangue, pendido a eles para trazer um carro para levar ela.

— Então caras... Pode anotar aí que a nossa diversão da noite já está garantida... Encontramos uma mina gostosa sozinha aqui na rua... Podem dar um pulinho aqui? Valeu!

"De novo não..." Ela pensou, já desesperada.


Andrew Miller...

  Ele dirigia com toda a velocidade, não se preocupou com perigo ou se levaria alguma multa, ele estava com tanta raiva que sentiu que iria acabar com a vida daquela garota logo àquela noite.

  Ele aumentou a velocidade da moto e seguiu pelas ruas próximas da casa, ele já conhecia o bairro todo então seria mais fácil achar ela, talvez ela não estivesse ido tão longe.

  Ele dirigiu por vários bairros até finalmente ver ela, mas quando ele viu o que estava acontecendo ali, a raiva dele aumentou, ele não sentia raiva apenas dela agora...

  A velocidade da moto foi diminuindo e ele parou em frente a um dos caras com o telefone e cruzou os braços enquanto olhava para ele com um olhar ameaçador, qualquer coisa que aquele cara falasse seria arriscado para ele no momento.

— Eu te dou 2 segundos para largar esse celular no chão e mandar seu amigo largar a garota.

  O homem com o celular começou a rir e isso foi o bastante para ele sair daquela moto e segurar a camisa do cara

— Eu tenho cara de palhaço por acaso?

  Ele começou a distribuir socos pelo rosto do homem, fazendo ele cair no chão, ele não teve tempo nem para reagir, o outro cara ficou tão assustado que não conseguiu fazer nada, além de assistir seu amigo apanhar.

— Quem é você cara! Por que está fazendo isso?

  Ele se ajoelhou se preparando para bater nele novamente, nem se preocupou em sujar o terno no chão, mas foi interrompido por um grito do outro cara que estava segurando a garota

— Tudo bem! Fica com ela tá bom!

  Ele literalmente jogou ela no chão sem nenhum cuidado, talvez ele devesse pensar mais antes de agir.

— E-eu me rendo tá bom! Eu juro que a gente não sabia que ela era sua!

  Ele ergueu a cabeça para cima e suspirou, isso foi antes dele se levantar e arrebentar a cara do homem que acabara de jogar a menina no chão sem nenhum cuidado.

  Depois de ter sujado as mãos de sangue e ter deixado um deles desacordado, ele se levantou e finalmente trocou olhares com ela, dava para ver a raiva nos olhos dele, ele não sabia o que poderia fazer naquele momento com a garota, mas ela não teria sorte...

— Você está ferrada, garota.

To be continued...

𝐓𝐇𝐄 𝗠𝗔𝗦𝗞 𝐎𝐅 𝗟𝗜𝗘𝗦 | +16Where stories live. Discover now