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  Ele subiu na moto e ligou ela enquanto esperava ela subir na moto sem nenhuma paciência

— Sobe na moto, agora!

  Ela sabia que seria pior se ela ficasse ali, aquele lugar era perigoso naquelas hora, então não teve outra escolha a não ser subir na moto.

  Naquela noite, ele sabia que ele iria ter muitos problemas, principalmente com a mãe dele. Ele levou a garota para o quarto e trancou a porta, sem tempo para discussão ele empurrou a garota no chão e se ajoelhou segurando o cabelo dela

— Você quer morrer logo, não é?

— Então é isso que você faz? Eu já te falei que não tenho nada a ver com isso, me deixa ir por favor! — os olhos dela lacrimejava e ela olhava nos olhos dele, já cansada de tudo o que estava acontecendo

  O aperto no cabelo dela aumentou e ele juntou o corpo dela no dele, fazendo ela sentir os músculos dele tocar o corpo dela, enquanto ele respirava ofegante e continuava a encarar os olhos dela

— Você sabe o problema que você acabou de me causar? Isso tudo pode estragar até o meu futuro — Continuou — Eu poderia acabar com você agora, mas eu teria que sujar meu terno de sangue, e ele vale mais do que a sua vida

  Ele soltou ela e se levantou para esvaziar todas as gavetas e tirar qualquer coisa dali que faria ela abrir aquela porta mais uma vez

— Eu te odeio. Eu te odeio mais do qualquer coisa na minha vida!

  Ele olhou para ela fingindo um olhar de pena e então foi até ela e agarrou ela por trás, colocando uma mão na cintura dela e outra na boca

— Você vai ficar aqui quietinha... O que é seu está guardado.

  Ela pôde se arrepiar com a respiração dele próxima ao pescoço dela, mas de repente o medo começou a surgir, ela não saberia o que ele poderia fazer de tão ruim para ela

  Ele soltou ela e foi até a porta — Me resolvo com você amanhã. — ele saiu de lá e foi direto para casa.

  Agora o problema maior seria se resolver com os pais dele. Ele estacionou a moto em frente da casa dele e ficou um tempinho tentando pensar em alguma desculpa, ele estava com a cabeça cheia e não queria saber de discussão, mas não teria como fugir dessa.

  Ele saiu da moto e suspirou antes de abrir a porta e entrar. Quando ele entrou ele notou que a visita já havia saído, isso foi um alívio. Ele não queria ter que lidar com a visita depois da vergonha que ele causou para os pais.

— Você quer me dizer o que aconteceu hoje? — a mãe dele se aproximava dele com os braços cruzados sobre o peito e se encostava na parede, falando de forma séria.

  Ele coçou a cabeça e olhou para o chão enquanto suspirava.

— Por que sua roupa está suja? Não vai me responder? — nesse momento ela já não tinha mais paciência — Vamos ter uma longa conversa, vem comigo. — A mãe dele saiu e ele foi atrás dela, ainda pensando no que falar para ela.

  Enquanto ele seguia a mãe, o pai dele que passava por ali esbarrou na mãe dele, ele parecia mais tranquilo com tudo o que havia acontecido, pois ele já imaginava que o problema seria com a garota.

— Oi amor, pode deixar que eu converso com esse moleque, vai descansar que você já teve muito estresse hoje — ele segurou no ombro da grisalha e seguiu com ela até o quarto.

  Ele se sentiu aliviado, por uma parte, não teria que inventar alguma desculpa para a mãe. Mas, por uma parte, ele teria que falar para o pai que não matou a garota ainda e isso soaria como algo muito problemático — realmente é problemático.

  O pai dele voltou e fez um sinal com a mão, indicando para ele seguir até o escritório dele.

  Chegando ao escritório, os dois se sentaram e o clima ali ficou tenso, tanto para um, quanto para o outro.

— Não vai me dizer o que aconteceu, filho?

— Então pai... É que eu não matei a menina e meio que ela fugiu. Eu não podia deixar ela sair assim, então tive que ir atrás dela, me desculpe.

  O grisalho suspirou antes de começar a falar — Por que você não matou ela? Está com medo? Decidiu não matar? Se apaixon- — nessa hora ele interrompe o mais velho

— Não, pai... Olha, eu sei que isso parece ser loucura, mas eu não sou um assassino, eu não sei o que fazer, essa garota está me deixando louco! — ele parecia bem inquieto e nervoso, ele realmente não sabia como responder aquilo sem parecer um piscopata.

— Você quer ajuda? Se quiser, eu estou aqui meu filho! Não se preocupe.

— Obrigado, pai. Mas eu não preciso de ajuda, eu preciso me acalmar agora e depois eu vejo como eu arrumo tudo isso. Muito obrigado por me entender. — ele deu um leve sorriso e se levantou

— Lembre-se, essa empresa será sua um dia e eu mato e morro pelo futuro da minha família.

  Ele balançou a cabeça e saiu, indo até o quarto e fechando a porta atrás dele.

  Ele se jogou na cama totalmente exausto, tudo o que ele queria era tomar um banho e descansar para o outro dia.

  Ele se levantou e colocou o celular dele e o celular da menina encima da cômoda e foi ao banheiro para tomar um banho. Enquanto ele estava fora, o celular da moça começou a tocar sem parar, ele ignorou os primeiros toques, mas aquilo não parava e ele já estava estressado demais, então resolveu atender.

  Ele atendeu, mas não falou nada, e enquanto isso uma voz feminina falava do outro lado da linha

— Oi minha filha, onde você está? Eu estou muito preocupada com você...

  Ele ficou em silêncio, esperando que a moça continuasse falando.

— Filha, os cobradores já vieram aqui... Eles vão tomar a casa — a voz tinha um tom de dor, ela parecia estar chorando e estava bem desesperada

— Eu não sei porquê você sumiu assim, mas isso é só um aviso para você não voltar para casa... Eu vou trabalhar de empregada por alguns meses em uma casa e lá terá um abrigo para mim, qualquer coisa você me liga e eu te digo o endereço

— Saudades de você minha princesa... Te amo muito, nunca esqueça que você sempre pode voltar, para a gente conversar sobre isso... Mas, se você não quiser tudo bem! Boa noite. — a moça desligou o telefone.

  Ele parecia apavorado, ele não sabia que tinha algo de tão ruim acontecendo com a família da garota.

  Ele andou de um lado para o outro com a mão na cabeça, seus olhos lacrimejava, mas em nenhum momento ele chorou.

— Porra! Que merda! Eu não posso matar a filha dessa mulher, a vida dela já é tão miserável coitada

  Ele se sentou na cama e ficou pensando no que faria por um tempo, até que finalmente ele chegou a uma conclusão final para acabar com tudo aquilo.

  Ele se vestiu e pegou o celular da menina e foi até a cozinha para fazer algo para comer, por sorte dele o celular não tinha senha, então ele apenas ligou para o número que tinha ligado anteriormente.

  A moça atendeu muito rápido, em questão de segundos. — Oi minha filha, graças a Deus você me ligou! Fala comigo por favor — ela parecia mais aliviada, mas ainda parecia um pouco nervosa e tinha uma voz bem triste.

— Opa, alô? Aqui quem fala é o filho do chefe dela. Não se preocupe ela não está namorando um velho rico ou trabalhando como prostituta. Ela ficou esse tempo todo fora, pois estava atrás de um emprego. De agora em diante ela trabalhará para o meu pai, não se preocupe com a casa de vocês, eu mesmo pagarei o aluguel de uma casa melhor do que esse muquifo aí que vocês devem morar, boa noite.

  Ele não deu tempo nem da mais velha questionar, apenas desligou a chamada e foi comer.

To be continued...

𝐓𝐇𝐄 𝗠𝗔𝗦𝗞 𝐎𝐅 𝗟𝗜𝗘𝗦 | +16Where stories live. Discover now