De volta ao lar

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Notas: oi gente, tudo bem? 😃
Não, eu não morri KKKKKKKKK
Perdão por ter sumido, eu estava num misto de preguiça, desânimo e bloqueio criativo insanos

Mas cá estou eu com a atualização, e novamente agradeço por estarem acompanhando, sério, amo vocês 🥰

E como sempre, peço para que relevem os erros de português/digitação. Eu tenho preguiça de ficar revisando e sempre passa alguma coisa

Boa leitura!

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Narrador on

Enquanto o helicóptero cortava os céus, Lyana se recostou confortavelmente no banco e permitiu que seus pensamentos vaguearem pela paisagem abaixo. Durante os primeiros momentos apenas prédios, casas e num geral civilizações humanas apareciam, no entanto, com o passar do tempo, eles avançaram por lugares selvagens e repletos de fauna. Os campos verdes se estendiam como um tapete ondulante, os raios de sol dançavam sobre lagos serenos e as montanhas se erguiam majestosamente no horizonte.

No entanto, Lyana mal percebia a beleza ao seu redor, pois sua mente estava ocupada com questões muito mais complexas. Ela pensava sobre as palavras que havia pronunciado, deixando seu coração vulnerável. O amor que nutria por Ghost e König a consumia, e as incertezas sobre o que o futuro reservava pairavam sobre sua cabeça como nuvens tempestuosas.

Mesmo depois de atitudes afetuosas e preocupação Lyana ainda se perguntava se aquele forte sentimento que nutria por eles era unilateral. Bom, eles certamente gostavam dela, mas, até que ponto esse sentimento ia? No fim das contas poderia ser apenas uma ficante e/ou colega de equipe com benefícios, mas sinceramente não conseguia vê-los como homens que aproveitavam apenas o físico e o momento. Lyana se recordava perfeitamente de cada desilusão amorosa em sua vida passada, e isso acabava por enraizar dúvidas em seu coração.

Enquanto o ruído monótono das hélices ecoava ao redor, Lyana se viu imersa em um mar de pensamentos e emoções conflitantes. Ela se perguntava como suas confissões de amor afetariam sua vivência com eles, e se os laços que os uniam se fortaleceriam ou seriam despedaçados pela intensidade de seus sentimentos.

Assim, enquanto o helicóptero avançava pelo céu azul, Lyana se viu em um ponto de reflexão. A vontade que ela tinha era de interroga-los ali mesmo, mas por estarem num ambiente não muito conveniente e barulhento, acabou deixando para um futuro próximo, isso sem falar que ainda se sentia um pouco indisposta por conta da dor em seu corpo.

Lentamente, o helicóptero tocou o solo firme do heliporto, interrompendo os devaneios de Lyana. Enquanto as hélices desaceleravam, os soldados se aproximaram da aeronave, e dois deles se dirigiram a König, que entregou o prisioneiro sob sua guarda para eles, em um gesto que indicava o desfecho da missão.

— Imagino que já tenham preparado a sala de interrogação. Levem-no daqui. — Disse o Tenente, literalmente tirando as palavras da boca de seu Coronel. Ghost e König já se conheciam há tanto tempo que as vezes acabavam falando um pelo outro.

— Não sei vocês, mas andar de helicóptero sempre me deixa enjoado. — O austríaco pigarreou estalando os lábios.

Enquanto isso, Kenneth e Aaron, os amigos leais que haviam retornado primeiro para adiantar algumas papeladas, surgiram. Seus sorrisos calorosos crescendo a cada segundo.

— Lyana! — Eles disseram em uníssono, jogando-se em direção a ela, abraçando-a como se fosse um bicho de pelúcia.

— Gente, vai com calma, eu ainda tô um pouco dolorida. — Resmungou entre sorrisos tímidos.

O amor transcende a realidadeOnde histórias criam vida. Descubra agora