Estar no primeiro ano da faculdade não é fácil. Agora, estar no primeiro ano da faculdade tendo a irmã mais velha (insuportavelmente irritante... e gata) da sua melhor amiga enchendo o saco o tempo todo é ainda pior.
Mas Jennie Kim também não é exat...
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Eu, Jisoo e Rosé estamos andando pelo centrinho da cidade, conhecendo o trabalho de artistas locais, adorando como a feirinha funciona mesmo durante a noite. Lalisa não quis sair do hotel mais uma vez, disse que estava cansada, então pediria um serviço de quarto para jantar e ficaria assistindo televisão até voltarmos. Eu não sei o que está acontecendo com ela, mas desde que chegamos aqui, ela não quis sair do hotel e parece bem indisposta. Espero que seja apenas cansaço e que amanhã ela saia comigo para algum lugar. Sei que o motivo pelo qual estamos na Flórida não é nem um pouco bom, mas poxa... poderíamos aproveitar pelo menos um pouco nossa estadia nesse lugar maravilhoso ao invés de ficarmos trancadas no hotel até Deus sabe quando. Não temos data para voltar, eu inclusive tive que trancar minha matrícula na faculdade porque não faço ideia de quando poderemos voltar, então estar aqui já é uma realidade tão grande que estou procurando uma casa para alugar ao invés de ficar pagando diárias em um hotel caríssimo.
Meus pais ficaram loucos quando contei a eles que estamos aqui, não tínhamos avisado ninguém, mas eles compreenderam a situação quando expliquei e agora tudo parece menos tenso.
Eu poderia facilmente morar aqui, mas antes precisaria buscar meus itens em Aspen já que não trouxe quase nada na mala.
Ao chegarmos no hotel, as meninas começam a falar sobre as comprinhas que fizeram, mas minha cabeça só gira em torno de como a Lisa ficou esse tempo todo sozinha. Me despeço dela e vou direto para o quarto onde eu e Lisa estamos hospedados e, ao entrar, a encontro na mesma posição que estava quando saímos, deitadinha de lado na cama, abraçada com meu travesseiro e com os olhos atentos na televisão. Deixo as sacolas em cima do balcão e me aproximo devagar, desfazendo-me dos sapatos no caminho.
— Oi — sussurro pertinho da orelha dela, e quando me vê, sorri tão fraquinho que parece estás sem força. Subo engatinhando na cama e a abraço — você está bem?
— Melhor agora... — ela me abraça devagar, encolhendo seus braços nas minhas costas e me segurando sobre si. A voz dela está tão baixa. Ela não está bem.
— Lis...
— Tô bem, amor — ela força um sorriso e esfrega o nariz no meu, tentando me acalmar, mas isso não funciona nem um pouco — se divertiu na feirinha?
Por favor, não volte ao fundo do poço outra vez ou eu cairei junto com você.
— Uhm... comprei uma coisinha pra você — vou até onde deixei as sacolas, pego a caixinha e entrego para ela. Lisa me olha com um sorrisinho, abre a caixinha e me fica paralisada — não é nada caro, mais foi de coração e...
Ela me abraça de novo, dessa vez mais forte. Suspiro em seu colo, me sentindo em segurança. Lisa se separa e tira o anel de dentro da caixinha, toda tímida.
