Estar no primeiro ano da faculdade não é fácil. Agora, estar no primeiro ano da faculdade tendo a irmã mais velha (insuportavelmente irritante... e gata) da sua melhor amiga enchendo o saco o tempo todo é ainda pior.
Mas Jennie Kim também não é exat...
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Estou voltando pra casa depois de passar o dia todo na casa da Jihyo jogando a conversa fora com as meninas. Jennie ficou lá esperando a Lisa. Lalisa saiu com a Louisa e ainda não voltou, Jennie estava doida de preocupação, mas Lisa mandou uma mensagem agora pouco dizendo que estava tudo bem, e eu realmente espero que sim. Louisa parece uma mulher legal. Eu só espero que aquela criatura não se envolva em mais confusões.
Jennie ficou lá para esperar a Lisa para voltarem para casa, e espero que não voltem tão tarde, porque ainda quero pedir algo para comer com elas e Jennie disse que voltaria cedo para podermos fazer isso. Tudo está nas mãos da Lisa que, até onde sei, foi ao mercado com a Louisa fazer alguma coisa e ainda não retornou.
Assim que piso os pés na calçada do prédio, um carro preto estaciona quase em cima da calçada e a porta se abre.
— Mãe? — levo um susto ao deparar-me com a minha mãe, é até um pouco estranho já que eu não contei a ela nem ao meu pai onde estou morando, ela com certeza descobriu por conta própria. Quando olha para mim, minha mãe sorri e me puxa para perto sem muita delicadeza, levando-me em direção ao próprio carro, mas antes que ela consiga me colocar dentro, forço os pés no chão e balanço negativamente a cabeça. Que porra ela pensa que está fazendo? — o que você está fazendo?
— Entra no carro, Roseanne.
— Não vou entrar. Como conseguiu meu endereço?
— Acha que é tão difícil assim? — ela faz uma cara de desgosto ao olhar para o apartamento e respira fundo — por que está morando no mesmo apartamento que aquela idiota? Seu cartão tem limite o bastante para algo muito melhor.
— Mãe...
— Qual é, não me faça entrar nessa discussão agora. Você sabe muito bem que eu detesto quando faz esse tipo de coisa, não fique fugindo o tempo todo como se em algum dia da sua vida tivéssemos sido pais ruins para você.
— Para mim não, mas para a minha irmã sim.
— Roseanne, por favor, entra no carro.
— Por que você acha que vou fazer isso, mãe? Eu sou adulta e tenho idade o bastante para decidir o que fazer da minha própria vida.
— Rosé...
— Por que não vai embora? Não sei o que está fazendo aqui, sabe muito bem que não quero papo com nenhum de vocês, e minha irmã muito menos. Só volta pra Aspen e vai viver sua vida.
— Entra no carro — ela repete sem antes mesmo responder minhas questões, só continua me olhando sem muita paciência, o que me deixa ainda mais frustrada e irritada com a situação.
— Por que eu deveria? — balanço a cabeça, indignada com sua falta de capacidade de pensar. Ela acha mesmo que vou cair no papinho dela depois de tudo que descobri sobre o que faziam com a minha irmã? Eles são loucos — o que vocês dois tem na cabeça, afinal? Porque normais vocês definitivamente não são.
