Capítulo 18

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Damon Humphrey

A noite se torna longa e infinita para aqueles que perderam o sono. Fiquei rolando de um lado para o outro sobre a cama e nada de entrar o meu próprio sono. É como se ele tivesse desaparecido de dentro de mim. Já tentei assistir filme, o que durou apenas vinte minutos, já tentei escutar música, algo que sempre acalma o ser humano, mas mesmo assim o sono não aparecia. Algo dentro de mim está me deixando inquieto.

Acendo a luz da cozinha e caminho em direção a geladeira. Seria uma ideia ridícula, mas quem sabe comendo alguma coisa eu não possa encontrar o meu sono? Seria muito interessante  encontrá-lo em um pote de sorvete.

— Porque você está aqui sozinho? — A voz de Mariana ecoou pela cozinha.

Eu estava de costas para a porta da cozinha, encostado no balcão tomando o meu sorvete sem qualquer dor de cabeça.

— Eu estava tomando o meu sorvete tranquilamente, até agora. — Bufo impaciente.

— Nossa, pensei que você gostasse da minha companhia.

Mariana se aproximou de mim, até o momento em que ela entrou na cozinha eu não tinha reparado na camisola que ela vestia. Por Deus, ela está muito bonita e gostosa com essa camisola branca transparente, consigo ver perfeitamente os seus seios a sua calcinha. Eu preciso sair daqui o mais rápido possível. Essa mulher ainda causa efeito sobre mim, mas eu não posso seder os seus encantos, não posso deixar todo o meu plano ir por água baixo, não posso fazer Maria de idiota.

Deixo o sorvete sobre o balcão para voltar para o meu quarto. O quanto antes eu ficar longe dessa cobra, melhor será para mim.

— Onde você vai? Mal trocamos algumas palavras. — Mariana colocou uma de suas mãos contra o meu peito desnudo, me impedindo de sair da sua frente.

— Tira a mão. — Tiro a sua mão do meu peito segurando o seu pulso com força.

— Aí! Eu havia me esquecido de como você é grotesco com as pessoas.

Mariana colocou os seus cabelos para trás me dando ainda mais a visão ambas dos seus seios. Eu tentei fazer de tudo para não olhar, e por mais que eu tentasse eu não conseguia e ela percebia isso.

— Está com saudade de segurar eles? — Ela se aproximou.

Engulo a seco.

— Sai de perto de mim.

— Porque amor? Não é nada do que você nunca tenha visto, tocado...

— Exatamente, eu e o meu irmão. — Eu a encaro com raiva.

— Seu irmão? Damon, o seu irmão não chega aos seus pés. Eu cometi um grande erro traindo você, mas...— Ela segurou as minhas duas mãos e levou para os seus seios.

— Para com isso, Mariana. — Suplico.

— Eu não estou te forçando a fazer nada, você siplesmente pode tomar a iniciativa de tirar as suas mãos de mim. Mas devo confessar que eu vou odiar.

Os meus pensamentos foram dominados pelos momentos de sexo selvagem que eu tinha com ela, dos momentos que eu sempre massageava os seus seios como se não tivesse o amar, em desespero, luxúria e prazer. Aos poucos os meus dedos criaram vida própria e quando dei por mim eu segurava aquele par de belos seios com toda a minha força. A minha ereção começou a tomar a sua devida forma dentro do meu shorts. Eu não tenho mais como escapar, o desejo que eu ainda tenho sobre essa mulher fala mais forte do que qualquer coisa. Desculpa Maria, mas eu sou fraco demais.

Deliciosa Vingança  Where stories live. Discover now