Capítulo 22: Acha que vale a pena?

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Gente, nesse capítulo, pensei em alternar um pouco entre o POV da Camila e o POV da Lauren

Espero que não fique ruim, lembrem que é minha primeira fanfic e etc, tô aprendendo!!!

Obrigada mesmo a todos que leem GS e apoiam a história. Fico muito feliz vendo ela crescer <3

Somos 300 mil moradores em Grand Water!!!

Enfim, obrigada por tudo, caso queiram conversar, o meu Twitter também é milabedumb (tá no link do meu perfil do Wattpad)

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Camila Cabello POV

— Sra. Cabello? — A assistente pessoal de Blanche, minha avó paterna, abriu a porta do escritório dela. — A sua neta está aqui para vê-la.

— Deixe-a entrar. — Respondeu com os olhos fincados nos documentos espalhados pela sua grande mesa. — Olá, querida.

— Boa noite, vó. — Adentrei ao cômodo com as mãos por trás das costas. Ainda era estranho chamá-la assim; cresci me dirigindo a ela pelo nome, porque Blanche não gostava de um apelido que lhe lembrava que ela estava envelhecendo todos os dias. — É uma hora ruim?

— De modo algum, não existe hora inoportuna para falar com a minha neta. — Sorriu. Suas linhas de expressão mais fortes e marcadas demonstravam que ela não fazia procedimentos estéticos há algum tempo. E, sinceramente? Eu preferia assim. Gostava das suas rugas e dos seus cabelos brancos. Blanche era tão bonita. Uma beleza eloquente, elegante. — Como vai?

— Estou bem, e a senhora? — Sentei na cadeira de couro sobre o grande tapete de pele de urso. Sei disso porque o meu avô, Abraham Cabello, era um caçador profissional, e ela já me contou as histórias das suas grandes caçadas aos ursos de Grand Water. Até hoje morro de pena dos bichinhos. — Não pretendo demorar, apenas gostaria de me desculpar por ter rejeitado a ideia da casa de campo. E informá-la de que irei jantar com os Farley ainda hoje devido a esta desfeita.

Originalmente, eu deveria ir à casa de veraneio da família Cabello para um almoço com a família Farley — seguindo o acordo feito no leilão silencioso. Entretanto, me opus a ideia de ser leiloada junto a cavalos de raça e a vasos árabes de cerâmica.

Às vezes, Alejandro e Felicity tratavam-me como algo a ser exibido; como se eu fosse um mustang novo ou uma Hermès Birkin em suas coleções. Minha madrasta me empurrava pelos ombros em direção aos magnatas que jantavam com a gente e o casal sorria conforme escutava o quão bonita e cortês eu era. Principalmente Felicity, dando a entender que todos os créditos por isso eram seus.

Claro, a grande Felicity Cabello, uma mulher generosa que cuidou da enteada como se fosse a sua própria filha, e criou uma garotinha tão querida... a maioria das pessoas dos nossos círculos sociais pensava assim.

— Está tudo bem. — Blanche deu de ombros, juntando todos aqueles papéis e os organizando em pastas coloridas. Ela era uma verdadeira mulher de negócios. — Entendo que não tenha gostado da ideia, não irei obrigá-la a nada.

— Certo, vovó... — Sorri, talvez lhe provocando um pouquinho ao chamá-la assim. — Obrigada.

— Sabe, Karla, você sempre foi decidida. Desde criancinha, sabia o que queria ou não, e batia o pé quando algo te desagradava. — Ela soltou uma risada baixa, negando com a cabeça. — Era complicado lidar com as suas birras. Você mal sabia falar e reclamava por horas e horas, chorava, gritava... — Certo, talvez isso soe como algo que eu faria. — Sua mãe tentava lhe ensinar um pouco de paciência e você ficava tão, tão brava...

Golden State. (Camren)Onde as histórias ganham vida. Descobre agora