🪻Uma visita

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“Querido Moony,

Como você está amigo? Não falei muito com você desde que saí de Hogwarts. Peço desculpas. Acho que só quero ver você de novo e sentar para conversar. Tenho tantas coisas para te contar. Você estaria disposto a nos encontrar na segunda-feira, dia 10?

Atenciosamente,
Almofadinhas!”

Remus ficou estranho com a carta que recebeu. Ele sabia com certeza que era a caligrafia de Sirius, mas era tão incomum ler as palavras “pedir desculpas” e “aceitável” vindas dele.

Ele ficou surpreso por não ter notícias de Sirius antes também.

James havia escrito para ele sobre seus planos de ir com Lily para a Albânia e sua grande briga com Sirius por causa disso.

Normalmente, ele já teria entrado em contato para reclamar. Seu silêncio era muito mais preocupante do que seus gemidos altos.

Ele pensou que teria uma tempestade de Sirius mais cedo ou mais tarde. Mais ela  nunca veio e em vez disso recebeu aquela carta domesticada que não previa nenhuma atitude dele. Ficou ainda mais apreensivo quando como resposta recebeu uma chave de portal e nenhum endereço.

Infelizmente, ser amigo de Sirius sempre foi cheio de surpresas.

Sirius estava vibrando com energia na manhã de segunda-feira, dia 10. Severus deu-lhe um beijo de despedida, muito divertido com suas travessuras para ir às compras com Walburga e Regulus. Seu pai saiu para cuidar dos negócios, dispensando-o de suas responsabilidades diárias.

Ele estava animado para ver Remus, o querido Remus que não era um traidor como James.

Severus havia dado ordens aos elfos para prepararem um belo brunch e servi-lo para eles na mesa de café da manhã perto da piscina. Ele adora comer ali perto da vegetação e da piscina. Ele já havia pedido aos elfos para adicionarem chocolate aos pratos do brunch e esperava que Remus gostasse deles.

Logo, o som de alguém pousando em sua sala de recepção o tirou de suas reflexões. Remus parecia bem, faltavam muitos dias para a lua cheia, algumas cicatrizes cinzentas desbotadas eram a única coisa que perturbava sua aparência de ser intelectualmente calmo.

Ele pareceu colocar os olhos nele rapidamente. Ele cheirou ao seu redor tentando determinar se havia algo errado com ele. Seus olhos olharam para ele com desconfiança, mas ainda assim o envolveram em um abraço fraterno.

- Almofadinhas, onde estamos? – ele disse olhando ao redor.

- Na minha casa, obviamente – Remus não lembrava onde tinha ouvido aquela entonação antes.

- Pads, eu sei que seu tio te deu uma vaga, mas não tem como isso ser um apartamento – disse ele antes de parar abruptamente.

- Pads, você poderia me dizer por que o cheiro de Snape está em você? – estando agora perto dele, ele conseguia separar os aromas misturados que Sirius carregava. Não era incomum Sirius carregar o cheiro de outras pessoas após acasalar com elas. Desta vez foi bem mais difícil do que antes porque o perfume parecia estar ali há muito tempo e renovado recentemente.

- Ah, bom, quanto a isso – ele desvia o olhar – talvez seja melhor você vir comigo ao jardim, está tudo pronto. Afinal, eu disse para sentar para conversar.

Resolveu não forçar e deixou-se levar ao jardim do que percebeu ser um solar caro e antigo no interior. O tempo estava quente lá fora e havia muitos arbustos de flores, e ele podia sentir o cheiro das frutas mais longe.

Ele se refrescou enquanto estava sentado à beira da piscina. Ele apenas interrompe a varredura do local para dar a Sirius seu melhor olhar severo.

- Acho que tenho algo importante para te contar, Moony – disse ele, culpado – acho que você já sabe que briguei com James.

Uma vida adequada - TRADUÇÃO - Where stories live. Discover now