CAPÍTULO XXIX

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 As coisas deram e continuam dando tao certo depois que os irmãos Angel foram presos. Parece que até o ar ficou mais puro, talvez a toxicidade de ambos, prejudicava o meio ambiente. Tomara que apodreçam na prisão.

— Nosso casório é você quem irá planejar? — Duda pergunta de repente. Estou fazendo carinho em seu peito, pois agora há pouco, transamos e acho que minha mão pesou no chicote.

— Já está pensando nisso?

— Você não? Quero ter alguns Docinhos correndo por a nossa casa. — Ele acaricia minhas costas. Me arrepio.

— Penso todos os dias — Confesso e ouço sua risada. — Quero uma mansão no mesmo nível que essa, nada de flat. Vamos procurar mansão em SP.

— Você que manda, Patricinha.

— Eu amo quando você me chama assim... — Ergo meu rosto para beijá-lo.

— Minha Patricinha.

— Ah... eu continuo cansada, amor, não faz isso, ou serei obrigada a arrancar sua cueca novamente. — Ameaço descendo minha mão até sua cueca. Ele sorri.

— Essa é a ideia, minha esposa.

Você que me provocou, agora aguente. — Alerto, subindo em cima dele.

🌸

Além da festa de Amélia, eu planejei a festa de Duda. Claro que foi temática e com tema de corrida. Todos os convidados vestidos a caráter. Minha roupa e de Duda foram iguais. Até minha mãe não se importou de usar um macacão de corrida, sendo isso algo raro de acontecer. Sobre nossa relação, bem, está melhor que antes. Quando precisei ela me amparou, mas não tocamos nesse assunto, contudo, sei que se precisar dela, ela estará disponível. Ela me disse uma vez: "uma vez mãe, sempre mãe". Creio que com isso, ela disse que eu poderia contar com ela sempre.

Já o planejamento do meu casamento, esse, sim, me deu dor de cabeça. Ester precisou me ajudar, pois é meu casamento. Nada poderia dar errado. Eu e Duda fizemos a prova das roupas, doces etc. Mamãe quis ficar responsável pelos convites, óbvio que combinamos de não convidar a família de papai e ele nem ligou. Creio que nem ele gosta das víboras que são suas irmãs. Já minhas tias maternas. Fiz questão de ter todas.

Se o planejamento fora corrido, hoje, o dia, de fato, está mais corrido. Ester me apressando para ir para o spar e eu tentando escolher as músicas e controlar o tempo delas. Eduardo os padrinhos estão em outro spar que ele alugou. Basicamente, os padrinhos são Charles, Ravi, meu pai e Bernado, um amigo seu. Já minhas madrinhas, claro que seria minha mãe, Daphne, Dulce e minha tia, mãe de Ravi. Escolhi branco para o terno dos padrinhos, já Duda, como já era de se esperar, usará um terno vinho, nisso eu não quis discutir.

Meu vestido fora produzido por uma estilista que veio diretamente da frança para isso. É um vestido imenso, todo bordado a mão, com pérolas distribuídas por todo o vestido. Ele é bem acinturado e sem alça. Meu cabelo, está preso em uma trança, com apenas duas mechas soltas na frente. Mamãe disse que estou magnífica, então deve ser verdade, não é? Se Ester me elogiou, é porque é verdade.

— Estou orgulhosa de você. — Ela fala, enquanto arruma meu véu. Ela quer me fazer chorar?

— Não me faça chorar, Ester. — Engulo o choro. Ela sorri.

— Quando me casei com seu pai... minha mãe não pode estar presente e isso pesou tanto em mim. Eu gostaria que ela tivesse arrumado meu véu. — Ela conta enquanto arruma meu véu. — Que ela tivesse estado comigo na igreja. Foi tudo tão lindo, mas faltava algo...

Patricinha (✔)Where stories live. Discover now