Paços a frente.

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Eu pov:

Yuji retornou no momento em que ele explicou o real motivo de ter pedido ajuda para seus aliados. No caso, a caça à ceita da bruxa. Depois de explicar a situação, ele perguntou mais uma coisa.

Yuji: Alguém aqui sabe ou tem conhecimento de um feitiço de posse de corpos?

Julius: Está sugerindo que o bispo do pecado possui uma habilidade dessas, Yuji?

Yuji: Estou. Conheço alguns... xamãs capazes disso. Em outras palavras: Possessão. Isso explicaria o motivo dele aparecer em vários lugares.

Julius: Eu lembro de já ter lido sobre isso num livro antigo. É uma magia que foi perdida mas a técnica só funciona com certas condições. Então... Só um número limitado da ceita do culto da bruxa que seriam capazes disso.

Felix: Então esses seriam os dedos?

Julius: Provavelmente. Eles são os corpos reservas do usuário. É uma técnica de muito mal gosto.

Yuji: Então sem os "dedos", sem possessão. É uma boa presunção... Então acredito que devemos por isso em prática.

Julius: Exatamente. Precisamos, primeiramente eliminar os discípulos dele na floresta e depois enfrentar a"preguiça". Essa é a minha conclusão.

Yuji: ... Tem mais uma coisa. Não acho que seja só os "dedos". Esse cara... Talvez tente me possuir. Preciso de um conselho... Afinal eu não voltei da morte atoa... Quero ter certeza de que vai dar tudo certo dessa vez. -Disse essas últimas palavras em tom baixo.

Mudando de cena:

Emilia acordava após ter tido... Um sonho nada agradável. Lembrou das vezes que menosprezavam ela.

Puck: Bom dia, Lia. A sua testa tá toda franzida.

Emilia: ... Bom dia, Puck. Acordou cedo hoje.

Puck: ... Estou preocupado com você. Você não tem descansado ultimamente. Principalmente ontem.

Emilia: ... Não é nada que eu já não saiba.

Puck: Mesmo sabendo que vai se machucar, você ainda sente dor quando cai.

Emilia: ... O que vc acha que devo fazer Puck? Me diga. O que devo fazer pra ser melhor pra todo mundo e em troca eles serem melhores comigo?

Puck: ... Eu acho que você tem que fazer o que der vontade. Eu vou estar do seu lado. -Emilia ficou com um sorriso na face. -E não importa o que aconteça, você não pode deixar aquele vilarejo, não é? Bom, hoje mais cedo, a Ram foi pra lá. E nós devemos esperar ela voltar para nos dizer o mesmo que ela vai falar. -Emilia assentiu e então saiu da cama. -Eu vou dar uma olhadinha na Betty.

Emilia: Ah, tudo bem. De bom dia a ela por mim.

Assim que ela se arrumou, desceu as escadas da mansão e chegou perto da entrada. Quando viu, Ram estava do lado de Wilhelm.

Emilia: Você é... Da mansão da senhorita Crusch, não é? -Se aproximou deles.

Wilhelm: Eu sou Wilhelm. Eu vim aqui a mando da minha senhorita. -Disse isso enquanto se curvava.

Emilia: A mando da senhorita Crusch? Eu recebi uma carta em branco dela ontem.

Wilhelm: Entendo, então era verdade. -Emilia ficou confusa. -Falar isso é constrangedor. Mas a carta contradizia a mensagem que minha senhora queria passar.

Emilia: Ah... Foi um engano então.

Wilhelm: Foi. Dona Emilia e dona Ram, nós gostaríamos de evacuar quem está na mansão, além de nós do vilarejo. Essa é a vontade da senhorita Crusch.

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