CAPÍTULO 1.

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" - Hoje faz 10 anos que a jovem estudante de medicina Victória James Higgins morreu de forma súbita, deixando o marido e o filho de 1 ano na época, a polícia tentou achar culpados mais na época foi um dos maiores mistérios, a Internet chegou a criar várias teori..."

Desliguei o rádio, a morte da Victória é algo que eu sou incapaz de superar, minha vida ficou triste. Tudo está muito triste desde o dia em que ela se foi.

Eu estava dirigindo em rumo a escola de Nichollas, eu busco ele todos os dias na escola e vou pra casa da minha mãe, desde o dia que Victória morreu, eu e o meu filho nos mudamos pra casa da minha mãe, e tá me ajudando muito, eu não saberia criar o Nichollas sem uma figura materna.

O Nichollas me lembra eu com a idade dele, ele é um menino bonito e tá começando a descobrir o mundo feminino ou seja; hora ou outra ele aparece com uma namoradinha.

- Pai, pode dar uma carona pra Jess? - Jéssica Winston, ela é filha do nosso vizinho mais insuportável.

- Claro. - falei com franqueza.

Eles entraram pela porta de trás do carro, voltei a dirigir até a casa da minha mãe.

Essa noite eu não vou poder ficar por lá e então estou indo só pra deixar o Nicollas.
Transformei a minha antiga casa onde morei com Victória em uma Clínica de pediatria, e deu super certo! já recebemos prêmios e salvamos muitos jovens e muitas crianças.

Eu não quis abandonar totalmente aquela casa e então juntei as duas coisas que eu amo muito em uma lembrança bonita. Observei Nichollas caminhando até a porta de entrada da casa e enfim dei partida.

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- Doutor Higgins! - Minha secretária falou comigo assim que passei pela porta principal, hoje a ala de pediatria estava vazia, só tinha duas mães com os seus filhos no colo dormindo.

- Olá, Sussie. - Cumprimentei a mulher e caminhei pra perto do balcão pra assinar alguns papéis e pegar os poucos pacientes na minha área de pediatria.

- Uma mulher, identificada como Mônic James quer falar com o senhor. - James? O mesmo sobrenome que a Victória.

- Mônic? - perguntei na esperança de recuperar a lembrança de algum parente da Vicky com esse nome. - E aonde ela está?

- Na recepção quatro. Achei que ela tinha uma reunião com o senhor e mandei ela pra lá. - Sorri falso e olhei as duas mães lá sentadas.

- Pede pra enfermeira Juno ir pra minha sala e atender essas duas... - o telefone tocou e então a secretária desviou o olhar do meu. - É..... dá um doce pras crianças delas.

Fui andando até a recepção quatro, se trata de um salão em que eu costumo receber investidores e pra outras reuniões; essa casa costumava a ser minha e da Victória.... hoje eu tenho 50% e ela pertence a mais cinco pessoas com cargos aqui dentro.
Cheguei na recepção, agora com passos calmos, eu queria saber de quem se tratava antes mesmo de conversarmos e sem sucesso.

Ela me lembrava a Victória, o rosto era parecido, como se fossem irmãs? Só que Victória é filha única.

- Dr Higgins? - A voz dela era firme, nada feminina.

Essa garota parecia ter a idade da Victória quando eu a conheci, era nova e usava muita maquiagem, tudo se destacava no preto inclusive roupas.

- Sim...? - Respondi com a voz falha.

- Eu sou Mônic... a Victória, sua esposa me mandou pra te procurar.

É o que? Olhei para os lados e fiz um sinal com a cabeça pedindo pra garota me seguir, e assim foi feito até entrarmos na sala de reuniões.

- Pode se sentar.

Ela me obedeceu e se sentou na cadeira, tranquei a porta e me sentei na cadeira o seu lado e como era um assunto pessoal eu dispensei a formalidade.

- Você não me conhece, eu sou a prima norueguesa da Vicky. - Assenti lembrando que Victória me falou sobre ter parentes na Noruega.

- Eu não conheci essa parte da família da minha mulher.

- Faz uns 5 anos que eu estou vendo a Victória e ela pediu pra eu te avisar que é a hora dela voltar.

- Oi!? - perguntei confuso.

- Ela te avisou que iria voltar.... Thomas, ela te avisou naquele fim de noite antes de morrer. - Como essa menina sabe desses detalhes? Eu não divulguei em depoimento e nem na mídia que parecia que a Victória sabia que iria morrer naquela noite.

- como você sabe?

- Eu mexo com ocultismo... só que ver fantasmas é só com a Victória e mesmo assim eu não a vejo... - A garota me respondeu e se ajeitou na cadeira, inclinando o corpo. - Vou te explicar, eu enxergo um vazio e.... a energia é a da minha prima.

- Aonde ela está? - Perguntei, eu já estava sentindo meus olhos pesados em lágrimas. Eu não acredito em Deus e muito menos em Diabo, mas acredito cegamente em Victória.

- Ali... - A garota apontou para a janela.

Uma memória que eu tinha esquecido, aquele era o lugar favorito da Victória de toda a casa, ela amamentava o Nichollas ali, observando a movimentação da cidade ou me aguardando voltar do emprego.

Eu não sei como eu acabei esquecendo isso, deixei uma lágrima escapar pelos meus olhos e deslizar pelo meu rosto, ali eu consegui sentir o perfume da Victória e uma felicidade me tomou, realmente era a minha Victória.

- Como ela vai voltar? - limpei as minhas lágrimas e voltei a olhar pra tal prima.

- A Victória morreu... você precisa achar um corpo pra ela possuir. - Um corpo? - eu te ajudo no ritual, e Thomas o assassinato é por sua conta.

Assassinato?

- Você prometeu pra Victória, mantém essa promessa e ela volta pra você.

Eu não tinha mais controle em cima dos meus pensamentos, claro que eu quero minha esposa de volta e sim! Eu sou capaz de matar pra ter a presença da minha amada novamente.

Eu prometi em nome do amor e em nome do amor a Victória vai voltar a viver.

- Ela só precisa de um corpo pra possuir?

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𝑬𝒕𝒆𝒓𝒏𝒊𝒕𝒚 • 𝑽𝒊𝒄𝒕𝒐𝒓𝒊𝒂.Donde viven las historias. Descúbrelo ahora