𝐏𝐑𝐄𝐅𝐀́𝐂𝐈𝐎
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Thomas Higgins e sua esposa Victória vivem em um início de casamento bom, eles namoraram por cinco anos e nesse namoro veio uma gravidez inesperada e antes do bebê nascer eles se casaram.
Era uma noite escura quando a família de...
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Eu sei que as coisas estão saindo do controle e também sei que é necessário tudo isso pra poder ficar com Victória, só que essa história já estava saindo do controle e muitas pessoas morreram e o grande motivo era sim o meu egoísmo.
Levei Victória pra casa da minha mãe, lá era o único lugar que eu pensei em ficar com ela até agilizar a compra daquela casa que a Jeane me indicou.
- Que lugar é esse? - Victória perguntou.
Eu fiquei um bom tempo encarando o rosto dela. Ela frequentava muito a casa da minha mãe e agora não reconhecia? Ficamos em um silêncio constrangedor, até que resolvi responder.
- É a casa da minha mãe, querida. - Ela me respondeu com um sorriso fraco.
Victória abriu a porta do carro e desceu, fiz a mesma coisa. Observei o carro da Jeane chegando também e por esse motivo não entrei. Victória e Jeane sempre se deram bem, afinal Victória sabia antes de todos nós o relacionamento lésbico da minha irmã.
- Olha, não é que a tal namorada existe? - Gritou Jeane de dentro do carro enquanto estacionava.
- Eu falei, não falei? - Victória agarrou forte em meu braço, e era uma força extraordinária e parecia que ela queria me machucar.
- Não vamos entrar? - encarei bem no fundo dos olhos dela e vi outra coisa, outra coisa que não era Victória.
- Vamos, amor... - Dei um beijo na testa dela. - As meninas vieram pra te conhecer.
Ela apertou mais o meu braço e no seu olhar tinha uma certa malícia. Na hora eu lembrei dos olhos da Victória, os olhos daquela menina bonita na formatura que nem sequer sabia que eu existia e mesmo assim era a minha maior admiração. Os olhos daquela moça quando saímos do cinema e tava uma tempestade, o meu carro estava estacionado a uma quadra de distância, e em baixo daquela chuva tivemos o nosso primeiro beijo. Era o beijo da certeza, o beijo que me mostrou que era ela a minha alma gêmea, a minha mulher. Os olhos dela subindo no altar, era a minha primeira vez casando e eu sei que eu só me casaria de novo se fosse com Victória. Nenhuma mulher me deixou assim, totalmente manipulado por sua beleza e fascinado naqueles benditos olhos verdes. Se fosse condenado ao inferno, eu ia feliz. Tudo que eu fiz foi por amor. Eu ia queimar naquele maldito fogo sem nenhum arrependimento; Eu agarrei aquela oportunidade de ter minha mulher comigo duas vezes, eu já passei pelo inferno uma vez e acho que na segunda vez é menos doloroso.
- Olá, Sussie... né? - quando eu me dei conta a Jeane e a Cassie já estavam fora do carro delas.
- Sim... - Victória me olhou e depois olhou pras meninas.