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O meu corpo ia contra o de Sussie, me causando arrepios e embora eu amasse Victória, o sexo com outras mulheres eram irresistíveis, tanto que o corpo da Sussie estava me dando prazeres e água na boca. Eu tinha a visão daquela bunda vindo contra o meu caralho em uma velocidade surreal. Eu não queria gozar, não agora.
Quando uma foda começa a ficar boa todos ficam repetindo pro cérebro; "não goze agora." Ou "Que ele não goze agora"

- Thomas! - Ela gemeu alto.

E então eu senti aquele líquido meloso deslizando pelo meu pau, era tão quente que parecia gotas de lavas ardentes de fogo e então terminei o meu serviço, tirei o meu pau de dentro dela e observei a camisinha suja com a minha porra. Eu ainda me sentia fraco, minha respiração ofegante estava indomável e eu não conseguia nem sequer olhar para Sussie que também se recuperava.

- Sussie... quer uma taça de vinho? - Perguntei voltando a minha cabeça pro plano.

- Quero sim. - Ela me respondeu manhosa e se aconchegou na cama.

Me levantei e coloquei a minha cueca, fui até a cozinha e peguei o vinho. Naquele momento eu NECESSITAVA ser rápido.
Despejei o vinho na taça e completei com o veneno, pra não levantar suspeitas eu enchi uma taça pra mim também e então levei até o quarto.

- Vinho tinto! - Falei disfarçando e entreguei a taça envenenada pra Sussie.

- Obrigada, Thomas. - Ela sorriu e então deu o primeiro gole naquele vinho.

E então me lembrei das palavras do traficante: " - Esse veneno é tiro e queda, a pessoa vai tomar e em questão de vinte minutos, a morte é a consequência. "

Fiquei encarando ela tomar todo aquele líquido sem pausa, por causa do sexo talvez ela estava com sede e aquilo ajudou muito.

- Ué... - Diz ela após terminar a taça. - Não vai beber?

Dei um sorriso falso e dei uma golada no vinho, senti aquele álcool me queimando por dentro e olhei pra Sussie deitada.

- Doutor... eu não tô me sentindo bem... - Ela arregalou os olhos e olhou pra taça e pra mim. - Thomas... você me envenenou.

Vi uma lágrima saindo dos seus olhos e então ela caiu no colchão possivelmente morta.

"- Eu matei uma pessoa." Essa frase passou pela minha cabeça durante 10 minutos que eu esperei pra ter a certeza de que a Sussie estava realmente morta.

Meu estômago estava embrulhado, eu não estava me sentindo bem com aquilo... porém já estava feito.

Me levantei da cama e fui correndo até o quarto que a Monic estava.

- Ela tá morta, porra! - Gritei avisando Mônic.

Fomos correndo até o quarto e eu pude sentir o cheiro da Victória novamente, quando eu olhei pra Mônic ela estava com um sorriso insano e cheio de malícia na boca.

- Mônic. - tentei chamar a atenção dela, só que ela não olhou pra mim.

A atenção dela estava no corpo sem vida de Sussie.

- Entra Amon, esse corpo é seu! - Ela Gritou essas palavras.

E então as luzes se apagaram e tudo em nossa volta começou a tremer,dava para se escutar gritos: gritos que aumentavam e pareciam cada vez mais perto.

Não dava pra ver nada, nem sentir nada.
Só um frio e o cheiro de Victória foi em bora, agora eu só conseguia sentir cheiro de podre, carniça ou carne estragada.

Por fim as luzes voltaram e eu me assustei ao ver o corpo de Sussie em pé, com os cabelos tampando o rosto, eu olhei pra Mônic e ela também parecia assustada.

- Victória? - perguntou a menina.

"Sussie" caminhou até Mônic, ficando a centímetros de distância e manteve o silêncio por longos segundos.

- Sim... - Respondeu Sussie. - Sim prima! Sou eu... Victória!

E então elas se abraçaram, eu já não sentia a Victória como antes, eu achei estranho ter dado o tal corpo pra ela sendo que eu só consegui sentir o vazio e calafrios.

- Thom... não vai falar com a sua esposa? - "Sussie" Me abraçou.

Encostei a ponta do meu nariz no pescoço dela e senti o cheiro da Victória, era ela! Era a minha Victória! Eu não segurei as lágrimas e então apertei ela em meus braços.


Já tinha amanhecido e estávamos nos três no carro voltando pra cidade, precisávamos "fingir" que a Victória era ainda a Sussie pra não levantar suspeitas e depois eu ia me apresentar pra família da Sussie como namorado, noivo e por fim marido.
Eu estava tendo aquela oportunidade de ter a Victória comigo pela segunda vez e dessa vez eu ia fazer tudo certo.

- Victória... - Olhei pra ela e ela me olhou, já não eram mais os olhos da Sussie, se transformou naquele olhar esverdeado da Victória.

- Sim, meu bem? - Ela me respondeu.

- Aquela noite.. você sabia que iria morrer aquela noite?

- Sim.. eu estava com dores e sentia que sim.

Aquilo tirou todas as dúvidas da minha cabeça, Victória estava doente e por isso morreu de morte súbita, não foi assassinato como eu imaginei.

- Aos poucos eu vou transformando esse corpo no meu. - Disse Victória animada. - Primeiro vou pintar esse cabelo, você sabe como eu amava os meus cabelos pretos.

- Sei sim, querida.

- E o nosso filho? - ela perguntou animada. - como está o Nichollas? As vezes eu dormia com ele, ele dormia.. eu ficava a noite toda naquele quarto na casa da sua mãe.

- O Nichollas? Ele tá bem... grande, bonito e aparenta ser um adolescente feliz. - Respondi a pergunta dela.

- Queria ter criado ele... e agora eu vou poder! Graças a você Thom Higgins.

Ela aproximou os lábios na minha bochecha e me deixou um beijo.

- Agora seremos nós, meu amor... para sempre nós.

E assim eu espero.

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𝑬𝒕𝒆𝒓𝒏𝒊𝒕𝒚 • 𝑽𝒊𝒄𝒕𝒐𝒓𝒊𝒂.Onde histórias criam vida. Descubra agora