Victor Evans é um dos cirurgiões mais bem pagos de Seattle. Um homem fechado para os sentimentos e com uma personalidade forte. Tem vivido dias de tormentas, desde quando começou a sonhar com uma mulher misteriosa.
Por coincidência do destino, exis...
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Deitados no sofá do meu apartamento, sinto uma sensação de contentamento que se espalha por todo o meu ser. É incrível como a conexão entre nós se fortaleceu tão rapidamente. Enquanto Mavie brinca com meus dedos, nossas conversas fluem naturalmente, como se estivéssemos sintonizados em uma frequência única. É como se cada palavra trocada entre nós fosse um pequeno tijolo na construção desse novo capítulo em nossas vidas.
Aos poucos, vamos desvendando os mistérios um do outro, compartilhando histórias, sonhos e até mesmo medos. Cada revelação aproxima nossos corações e solidifica a base dessa relação que está florescendo diante dos nossos olhos.
Enquanto observo Mavie, seu sorriso ilumina o ambiente, e é impossível não me contagiar com sua alegria. É como se juntos estivéssemos descobrindo um novo mundo, cheio de possibilidades e promessas.
E é nesse momento, no aconchego do sofá do meu apartamento, que percebo o quanto estou feliz por ter começado a construir essa relação ao seu lado. Cada gesto, cada olhar, é um lembrete do quanto somos sortudos por termos nos encontrado. E assim, vamos tecendo os fios desse amor que, tenho certeza, continuará a crescer e se fortalecer a cada dia que passa.
Mavie por um momento fica imóvel, parecendo processar alguma informação; minutos depois em um impulso repentino, a garota se levanta do sofá e senta. Surpreso com o movimento inesperado de Mavie, observo perplexo enquanto ela se levanta do sofá com pressa e olha espantada para si mesma. Ela volta a me olhar, seus olhos arregalados revelavam pânico.
— Onde.. onde fica o banheiro? — Sinto a tensão em sua voz.
Sem compreender o que está acontecendo, sigo suas instruções e indico o caminho para o banheiro.
Assim que ela desaparece pela porta do toalete, meu coração começa a bater mais rápido, e um sentimento de apreensão toma conta de mim. Corro atrás dela e percebo que a porta está trancada. Bato várias vezes, chamando seu nome com preocupação crescente.
A espera parece uma eternidade, e a falta de resposta só aumenta minha aflição. Fico ali, diante da porta trancada, tentando entender o que está acontecendo e esperando desesperadamente por alguma explicação.
— Mavie, por favor, abre a porta. Estou preocupado, o que está acontecendo?
— Está tudo bem, Victor! Só preciso de um momento! — Sua voz estava trêmula.
— Não há necessidade de esconder o que está acontecendo. Podemos conversar sobre isso juntos.
Escuto ela suspirar do outro lado da porta, e o barulho da chave girar.
— Tudo bem... — Ela abre a porta devagar, com as bochechas ruborizadas. — Eu... eu fiquei menstruada.
Tento não demonstrar constrangimento, ela já estava envergonhada o bastante, lhe ofereço um sorriso gentil.
