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Entrei no quarto em que divimos com Larissa, meu olhos ja marejaram no mesmo instante, não consigo entrar aqui desde que o maldito do meu pai levou minhas meninas.
E isso ja tem uma semana, a porra de uma semana que não sei onde minhas meninas estão, estou enlouquecendo, de verdade, eu não durmo, não como, fico até com o raciocínio abalado, fomos até o antigo templo do meu pai e não achamos nada, até antes da morte aquela vagabunda protegeu meu pai e Marcos e eu simplesmente não conseguíamos achar elas, meu Deus, minha violetinha tinha acabado de nascer e ja foi sequestrada e meu pai só aceita sucessor homem, as mulheres naquela seita maldita,são apenas objetos e minha bebê não pode ser criada naquele lugar nojento.
Se aquele imundo do meu pai tocar na Larissa, aquele nojento a quer e eu sei disso, e não aceito aquele anjo de olhos violeta, que entrou nas nossas vidas para nos salvar, não merece passar por isso, não tem que passar por isso.
Olhei para nossa cama e eu até soluçava em desespero.
—— Minha pequena... —— murmurei olhando o centro da cama onde Larissa dormia, entre nós.
Meu coração chegava a doer de saudade, me forcei a reagir, eu não aguento ficar aqui sem ela, as lembranças dela chegam a me sufocar, peguei o documento do Noah e do Ravi.
Eles precisaram ser internados em um hospital particular devido as graves queimaduras, a estrutura que tínhamos aqui, não foi o suficiente para acomoda los, e hoje eles teriam alta, eles estão desolados também, estão inconformados de não ter conseguido protege las.
E não veem a hora de saírem para ajudar nas investigações sobre o paradeiro delas, nossas meninas, nossos amores.
Sai do quarto o mais rápido que pude, só de olhar esse quarto me sinto um inútil, um incapaz, não protegi minha família, não protegi minhas meninas, como pude deixar isso acontecer, a Larissa estava tão fraca, se aconteceu algo a ela, senão foi tratada, minha cabeça vagava por muitas coisas ruins, o medo me dominação quase que constantemente, minha violeta, teve um parto difícil, foi tudo grande susto para seu primeiro parto e tudo que ela precisa é ter um resguardo tranquilo.
Desço até a sala de estar, ainda tinha no sofá de canto alguns sapatinhos de bebê que a Larissa estava arrando antes da Sabrina chegar naquele dia e tudo ir por água abaixo, não mexi em nada que ela deixou e não deixei ninguém mexer, não aguento a sensação de que estão tocando nas coisas dela, é como se ela não fosse voltar, e eu não suporto isso.
—— Esta indo buscar Noah e o Ravi?—— dona Elisa perguntou, está também estava muito abalada com o sequstro da Larissa e da minha filha.
——Sim, estou indo!—— falei enquanto pegava as chaves do carro.
—— Posso ir junto, estou me sentindo um pouco sufocada aqui sem a minha filha?—— ela perguntou com ar de cansaço.
