Juntei todos os itens que Yunjin pediu e os guardei discretamente em uma sacola, escondendo-a sob uns arbustos.
Tive que ter extrema cautela, sabendo que Uchinaga Aeri estava de olho em mim.
Com os preparativos concluídos, segui em frente com o resto do plano.
Naquele dia, Yunjin, ainda enfraquecida pela tentativa de suicídio, sentou-se em uma cadeira de rodas, fingindo ter enxaqueca. Aproveitando a política do hospital de transportar todos os pacientes em cadeira de rodas, sejam eles mentalmente saudáveis ou não, isto representava uma excelente oportunidade para o que ela tinha em mente.
Ao descermos para o térreo, Yunjin examinou o corredor, antecipando a chegada de um médico. Felizmente, Dra. Chaeyoung, uma gentil e empática pessoa, apareceu coincidentemente durante suas rondas habituais.
— Dra. Park, é um prazer vê-la depois de tanto tempo. — Yunjin a cumprimentou.
Dra. Park, mantendo um sorriso educado, procurou uma resposta que não provocasse a mulher louca. — Igualmente.
Yunjin riu. — Nunca pensei que alguém diria isso para mim. Doutora, ainda estou esperando sua resposta sobre o nosso encontro. — Ela brincou, dando uma piscadela enquanto continuávamos nosso caminho.
— Bem, Dra. Park não é louca, então você deveria encontrar alguém do seu nível. — Comentei.
— Alguém como você? — Ela perguntou.
Eu suspirei, virando a cadeira de rodas em direção ao pátio do hospital.
Yunjin tirou o bisturi do bolso quando chegamos à entrada, pegando todos desprevenidos.
Ela me agarrou com força, o braço em volta do meu pescoço e a lâmina cirúrgica parou logo abaixo da minha mandíbula, quase rompendo a pele. — Se alguém ousar chamar a polícia, a enfermeira Chaewon sofrerá uma morte lenta e dolorosa.
Entrei em histeria, gritando. — Yunjin, não!
Ela apontou a faca cirúrgica para os funcionários. — Peguem seus celulares e deixem-nos no chão onde eu possa vê-los.
Uma voz na multidão gritou. — Não machuque ela!
O horror era palpável no rosto de todos.
— Devagar. — Ela sussurrou em meu ouvido, deu alguns passos para trás, me forçando a segui-la.
Ao chegarmos às portas do hospital, ela instruiu o segurança a entregar a arma e abrir as portas. O guarda, ciente de que qualquer resistência poderia levar ao corte da minha garganta, obedeceu. Não havia nada nem ninguém que a impedisse naquele momento.
As portas se abriram e Yunjin me arrastou para fora, no mesmo momento em que um Lexus azul apareceu.
Eu olhei para ela. — O que você está fazendo?!
— Bom, eu não fugi do asilo para jogar Candy Crush. — Ela brincou.
Surpreendentemente, mesmo nesta situação terrível, o seu sentido de humor permaneceu intacto.
— Aonde você vai, Yunjin?!
— Para casa. — Ela respondeu.
Em nossa troca de olhares, parecia que ambas sabíamos que isso era um adeus. — Obrigada por toda sua ajuda, Chae. — Ela disse antes de entrar no carro.
— Não! Espera! Yunjin! — Eu gritei, correndo atrás do carro, mas ele desapareceu na estrada com um barulho alto.
Sentei-me na beira da estrada, ofegante, enquanto o sol se punha no horizonte.
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mental asylum ── purinz
Fanfictionᶻ 𝗓 𐰁 ── mental asylum, purinz Huh Yunjin é a paciente mais notória do ForestVille Asylum com um histórico de violência horrível. Os médicos e enfermeiras conhecem a história de Yunjin. Yunjin é a líder dos pavilhões do hospital. Ela també...