A luz do sol da manhã invadiu o quarto quando acordei e encontrei outra bandeja de comida na beira da cama — uma simples omelete, ovos mexidos, kiwi fatiado e um copo de suco de laranja.
Rotineiramente, comecei meu dia escovando os dentes, tomando um banho rápido e escolhendo uma camiseta no armário. Surpreendentemente, eu estava começando a apreciar as roupas que Yunjin havia comprado para mim.
Aproximando-me da bandeja de comida, hesitei antes de cheirar cautelosamente. A omelete tinha um sabor decente, embora um pouco salgada demais. Parecia que Yunjin não era uma boa cozinheira.
Depois de terminar minha refeição, saí relutantemente da cama e depois do quarto. Lá, encontrei Yunjin escorada no sofá, absorta num livro.
Relembrando os acontecimentos da noite anterior e as minhas contínuas acusações, apesar das suas alegações de inocência, percebi que um confronto não era a solução. Eu precisava ficar calma e encontrar uma abordagem alternativa.
Era evidente que Yunjin não tinha intenção de me machucar. Se esse fosse o plano dela, ela poderia tê-lo executado quando me trouxe para esta casa pela primeira vez.
Passou pela minha cabeça o pensamento de estar amarrada a uma cadeira e ser torturada como suas outras vítimas. Afastei a imagem perturbadora, confiando na minha intuição de que Yunjin estava dizendo a verdade.
— Obrigada pelo café da manhã. — Eu disse, tentando usar um tom mais alegre.
— Estou feliz que você ainda esteja viva. — Ela respondeu.
Normalmente, Yunjin seguiria tal declaração com uma piada, mas hoje ela permaneceu em silêncio, quase distante.
— Quero me desculpar pelo que disse ontem. Não te dei a chance de você se explicar.
— Pois, você não deu. — Ela respondeu em tom monótono, sentando-se corretamente. — Quero descobrir quem matou aquelas pessoas tanto quanto você, Chaewon. Você tem que acreditar em mim.
Sentei-me no sofá ao seu lado. — Você está dizendo que não os matou?
— Já disse isso um milhão de vezes desde ontem. — Ela suspirou.
— Yunjin...
— Me chame de Jin. — Insistiu.
Eu concordei. — Jin, que tal você se colocar no meu lugar por um minuto? Imagine que uma psicopata sequestrou você e você ouviu todas as notícias sobre ela na televisão, todos os crimes hediondos que ela cometeu. Você não teria dúvidas?
Ela sorriu. — Eu pensaria: Porra, ela é sexy, eu gostaria que aquela psicopata me fizesse sua durante uma noite.
Revirei os olhos. — Você está apenas alimentando seu próprio ego.
Yunjin riu. — Você me quer tanto quanto eu quero você, Chae, só não quer admitir.
— Continue dizendo isso a si mesma.
— Eu farei isso, linda. E te garanto que um dia desses você virá de boa vontade até minha cama, me implorando para colocar minhas mãos em você, e eu direi: eu te avisei.
— Isso poderia acontecer em seus sonhos.
Eu a ouvi rindo quando me levantei e fui para a cozinha. Meu rosto parecia um tomate e eu não queria que Yunjin visse como as coisas que ela disse me afetaram.
Principalmente o flerte.
Quando ela flertava comigo e zombava de mim, ela me dava um frio na barriga, do mesmo tipo que eu sentia agora e que realmente me deixou com raiva.
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mental asylum ── purinz
Fanficᶻ 𝗓 𐰁 ── mental asylum, purinz Huh Yunjin é a paciente mais notória do ForestVille Asylum com um histórico de violência horrível. Os médicos e enfermeiras conhecem a história de Yunjin. Yunjin é a líder dos pavilhões do hospital. Ela també...