05 | segurança

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A cena do crime já tinha sido liberada. Cena do crime. Quando acordou naquela manhã, Mackenzie Ramirez não imaginou que a sua própria casa seria invadida por policiais e agentes do FBI, com cachorros farejadores e equipe forense.

O chão de sua sala, perto da mesa de jantar, ainda estava manchado com sangue seco, e as pontas de seus dedos, também. A sua cabeça latejava com uma enxaqueca, o nariz estava entupido e, provavelmente, os seus olhos estavam inchados pelo choro.

No momento, estava sentada no sofá entre Scott e London Campbell, sua empresária e agente. O detetive Brooke, o mesmo que estava no Rinque de Patinação, semanas atrás, estava sentado em sua poltrona, olhando-a com cara de poucos amigos enquanto batia a caneta no bloquinho em suas mãos. Um policial estava parado na porta de seu apartamento, com a expressão fechada e uma metralhadora em mãos. Não sabia porque eles ainda estavam em sua casa se já haviam investigado cada cômodo, arrancado seu depoimento seis vezes e a acusado várias vezes. Só queria ficar sozinha e se esconder embaixo de suas cobertas com Willow.

Willow.

Após o ocorrido, quando o porteiro de seu prédio apareceu em seu apartamento, ainda mais desesperado do que ela, levou Willow para o seu quartinho no térreo. Sabia que sua filha estava bem e segura, mas estava com saudades, e a dor e medo que sentia apenas Willow conseguia amenizar — ou patinar, mas duvidava muito que aquele bando de policiais a deixaria escapar para o rinque.

Uma pequena movimentação na entrada de seu apartamento tirou a sua atenção da mesa de centro. Um homem alto e musculoso, com um sorriso de covinhas de tirar o fôlego, o cabelo penteado para trás e terno e gravata na cor cinza, estava parado de frente para o policial que segurava uma metralhadora. Provavelmente, aquele era o homem mais lindo e atraente que já tinha visto.

O seu interesse pelo homem engravatado evaporou, porém, quando viu quem estava parado atrás dele. Bucky Barnes. Mackenzie não conseguiu evitar o revirar de seus olhos ao reconhecer a presença do super-herói. E assim que avistou Mackenzie, Bucky abriu aquele sorriso que fazia a mulher querer estrangulá-lo — e foder com ele.

— O que ainda estão fazendo aqui, Brooke? — indagou o engravatado, caminhando com confiança pelo apartamento de Mack.

— Estou fazendo o meu trabalho, McCarthy.

McCarthy. Charles McCarthy. Mackenzie cerrou os olhos, analisando o homem de cima a baixo, reconhecendo o seu nome. Era o agente do FBI responsável pelas investigações ligadas ao Ceifador. O seu nome estava direto nos noticiários, e alguns outros agentes que visitaram seu apartamento haviam mencionado o sobrenome dele.

— Deixei claro para você e seus subordinados que o FBI assumiu a investigação a mando do Congresso. Ou seja,é meu.

— Chegamos primeiro aqui, engomadinho.

Midnight Rain (ATO I) • Bucky BarnesWhere stories live. Discover now