Capítulo 4

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- Ok turma, em seus lugares e celulares guardados

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- Ok turma, em seus lugares e celulares guardados. - A professora logo entrou com seu semblante sério.

Guardei rapidamente meu celular na mochila enquanto observava a professora Fernanda colocar seu material em sua mesa. Eu não vou mentir, eu tinha uma pequena queda por ela, céus, ela era linda apesar de rabugenta.

- Peguem uma folha A4 e deixem sobre suas mesas. - Barulhos começaram pela sala de mochilas se abrindo e papéis. - Quero que desenhem a primeira coisa que veio em suas mentes quando acordaram.

Oh céus, eu não podia desenhar uma mulher seminua, ela me mandaria pra diretoria.

Levantei minha mão e a professora logo olhou pra mim com aquele olhar que me fraquejava.

- Sim, senhorita Marinho?

- E se eu não lembrar? - Suspirou.

- Desenhe o que lembrar. - E se virou para se sentar na cadeira atrás de sua mesa. Respirei fundo e me concentrei na folha a minha frente.

Ok, não seria tão difícil. A primeira coisa que pensei foi o corpo da desconhecida, a segunda coisa foi... Mandar uma mensagem pra ela. Ah, não será tão difícil, irei desenhar eu trocando mensagens com alguém, simples.

Peguei minha lapiseira e comecei a rabiscar na folha. Meia hora depois, a professora passava em cada fileira observando o desenho de cada aluno. Eu me senti suar frio por algum motivo quando ela chegou na minha fileira. Deixei minha cabeça baixa, concentrada em meu desenho até que senti seu perfume ao meu lado.

- Bonito desenho, Giovanna. O que seria? - Levantei a cabeça para a olhar e senti minhas pernas bambas. Deus, seus olhos eram tão assustadores e ao mesmo tempo hipnotizantes.

-Ahn... S-sou eu trocando mensagens com alguém que conheci recentemente. Não foi exatamente a primeira coisa que pensei mas foi a segunda, que era mandar uma mensagem pra ela só que eu meio que desisti. - Cocei minha nuca nervosamente.

Ela sorriu.

Oh meu Deus, Fernanda Bande estava sorrindo para mim!

- E por que não o fez? - Engoli em seco.

Ela estava mesmo me perguntando isso?

- E-Eu não sei... Era cedo, fiquei com medo de a acordar. - Sorri sem graça.

- Irei te deixar terminar seu desenho. - E então continuou seu percurso. Fiquei olhando para o nada de cenho franzido, não entendendo nada do que acabou de acontecer.

[...]

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