Capítulo 04

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  Maisss um capítulo galeraaaa espero que gostem......

Serkan Bolat

Eu só encontrava um nome para aquela coisinha minúscula a minha frente: Perigo. EDA YLDIZ incontestável. Era uma coisinha de nada, mal passava do meu peito e ainda assim, atrevida. Encarou-me de frente. Isso a tornava perigosa. Porque além de linda e sedutora era deliciosamente topetuda. Isso me atraía numa mulher. Adorava mulheres que me desafiavam, que me levavam até meu limite. Infelizmente, conheci pouquíssimas assim. E as poucas que conheci tiveram o mesmo destino a minha cama.

Reparei em cada detalhe do corpo bem desenhado, os quadris largos ótima parideira. No entanto eu não estava com tempo para isso hoje. Aliás eu não tinha ideia do que faria com ela. Ela não teria mesmo como me pagar. Pelo menos, não com dinheiro. E entregá-la a meus homens, fora de questão no momento. Mas ela me desafiou. E mulheres assim, quando não podiam ir para minha cama, tinham outro destino. Ela estava ligeiramente desconfortável com minha presença. Percebi isso quando a segurei forte em meus braços. Tranquei a porta e depois fui até meu armário.

– Quantos anos tem, Eda? – Eu já sabia. Perguntei apenas para quebrar o gelo.

– Para que quer saber?

– RESPONDA! – Ela ergueu o queixo.

– Tenho 19 anos. – Meu queixo caiu.

– 19?

Então Engin mentira. E eu já sabia bem o porquê. Se interessou por ela. E com apenas 19 anos eu não a entregaria para meus homens. Por isso me disse que ela tinha 21. Poderia ser loucura de minha parte. Eram apenas dois anos de diferença, mas eu achava 19 anos quase uma criança. Eu tinha meus princípios, bem enterrados, mas tinha.

– Por que o espanto? Tenho cara de velha por acaso? – Eu ri.

– Não. Tem cara de bebê. Um bebê que será castigado por ser tão insolente.

– O que… o que vai fazer comigo?

– Com medo agora? – Virei-me para ela, a palmatória em minha mão. – Onde foi parar sua valentia?

– Você não vai encostar as mãos em mim… seu… seu… porco… nojento. – A raiva ferveu meu sangue. Avancei sobre ela e segurei-a pelo braço.

– Estou começando a me aborrecer de verdade com você.

– Que se dane. Já disse que não tenho medo de você. Não sou como seus capachos que tremem só de ouvir sua voz.

– Sim…imagino que você deve tremer de outra forma.

– Seu…

Ela avançou para mim novamente, a palma da mão erguida. Mais uma vez, segurei sua mão no ar. Apertei seu corpo que tremia, contra o meu. Com a outra mão eu segurava a mão que tentava me bater.

– Tsc… tsc… Está abusando da sorte, Eda.

– Não vai me domar como uma cachorrinha, senhor Bolat.

– Não mesmo… vou domá-la como se doma uma oncinha… uma tigresa…

Segurei sua mão espalmada em meu rosto. Virei o rosto e passei a língua por sua mão e seus dedos. Ela arfou e seu corpo tremeu ainda mais.

– O que… o que está fazendo?

– Domando você…

– Ora seu... – Tentou puxar sua mão, mas eu era milhões de vezes mais forte. – Tenho nojo de pessoas da sua laia. Um bando de drogados, pervertidos.

– Quando vai aprender a fechar a porra dessa boca?

– Você nem merecia que eu dirigisse a palavra a você.

O Mafioso e a Herdeira Where stories live. Discover now