Capítulo 05

94 10 1
                                    

Eda Yildiz

Eu precisava urgentemente de um dicionário. A minha lista de palavrões e ofensas para xingar aquele ordinário tinha se esvaído. Carrasco, arrogante, metido a besta… e gostoso. Filho da puta! Que ódio desse homem. Como se atreveu a tocar em mim? A me bater? Como se atreveu a tocar em meu seio? Pior… como se atreveu a…a…MERDA! Como se atreveu a me fazer desejá-lo? Eu fiquei louca ou o que? Quem em sã consciência desejaria um homem como aquele? Bom… dependeria, é claro, sob qual ponto de vista. Não. Eu o odiava. Nada de dependeria disso ou daquilo. E a mulherzinha capacho dele ainda veio me ajudar. Bargh! Se ela ao menos sonhasse que seu maridinho andou roçando sua perna em meu sexo.

Caralho! Era deprimente dizer isso, mas eu quase gozei. Maldito! E agora queria conversar civilizadamente. Cara de pau! Eu ia me vingar daquela surra, ah... se ia. Ele não perdia por esperar.

Felizmente hoje eu não sentia dor. Aquele monte de coisa que a tal Selin passou em mim realmente melhorara e muito a ardência. Levantei e ergui a camisola. Só um pouco vermelha. Amanhã já teria desaparecido.

Olhei ao redor, o vagabundo até que tinha bom gosto. Levei um susto quando a porta se abriu.

– Ah… desculpe-me. Pensei que estivesse dormindo ainda.
– Fique à vontade.
– Sou, Leyla. Vim trazer-lhe uma roupa para vestir. O Senhor Serkan garante que esse é seu número.
– De quem são essas roupas?
– São suas, senhorita. O senhor Aguiar comprou para a senhora. – Joguei-as de volta na cama.
– Não quero.
– Pare de fazer birra feito um bebezinho e vista-se. Te espero no escritório.

A voz veio de trás de mim. Virei-me e antes que pudesse retrucar ele já tinha saído. Leyla segurou um riso e pediu licença, se retirando. Eu ia mostrar pra ele. Tomei um banho e vesti a mesma camisola, que Selin tinha me dado. E assim fui até seu escritório. Não bati. Fui entrando. Ele estava de cabeça baixa, olhando alguns papeis e ergueu seus olhos pra mim.

Prendeu a respiração e a soltou pesadamente. Olhou meu corpo de cima a baixo e se levantou.

– Que palhaçada é essa?
– Não vou aceitar nada que venha de você. – Ele deu um soco na mesa e eu pulei de susto.
– Quando é que vai aprender, hã? – Veio até mim, me segurando pelo braço.
– Vou ficar assim. Estou perfeitamente bem assim.

Me puxou com força e meu corpo bateu com força no seu peito de aço, seu braço me apertando as costas. A outra mão segurou meus cabelos com força, puxando-os para trás, até que eu o olhasse. A boca estava muito próxima a minha, os olhos escuros, brilhavam de raiva.

– Mas eu não estou nem um pouco à vontade.

Por uma fração de segundo eu pensei que ele fosse me beijar. Mas não. Saiu me arrastando com força pelo braço, me levando de volta ao quarto. Pegou a roupa sobre a cama e jogou em mim.

– Vista.
– Não obedeço suas ordens. – Ele trincou os dentes.
– Vista, agora!
– Não.
– Não me obrigue a arrancar essa camisola de você.
– Você não se atreveria.
– Ah, não?

Muito rápido, que eu mal pude recuar ele rasgou minha camisola de fora a fora. Fiquei apenas de calcinha a sua frente.

– Seu… seu… vagabundo.

Avancei sobre ele com os punhos fechados. Ele os segurou me empurrando de volta contra a parede, seu corpo forte me esmagando. Ergueu meus braços acima da cabeça, segurando com apenas uma das mãos. A outra fechou-se sobre meu seio.

– Era isso não era?
– Se não me soltar eu juro que vou berrar alto pra sua mulherzinha ouvir.

Sua boca cobriu a minha com fúria e eu gemi baixo. Sua mão desceu até minha cintura e me puxou para cima. Automaticamente cruzei minhas pernas em sua cintura, talvez com medo de cair. Ele forçou seus quadris contra mim e senti seu pau duro… e grande de encontro a mim. Sua boca me devastava e num ato de loucura deixei minha língua se enroscar na dele.

Você leu todos os capítulos publicados.

⏰ Última atualização: Apr 20 ⏰

Adicione esta história à sua Biblioteca e seja notificado quando novos capítulos chegarem!

O Mafioso e a Herdeira Onde histórias criam vida. Descubra agora