12 - visões

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[caros leitores, este capítulo será dividido em duas visões diferentes. Começo na visão de Alicia (prima da Amberly) e em seguida Maxson. Grata pela a atenção e desfrutem deste novo capítulo, boa leitura a todos.]
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Alicia

Eu estava no banheiro prendendo o cabelo e terminando de larvar o rosto quando o reflexo de Ana no espelho me deu um leve susto. Quase caí pra trás ao me deparar com a garota que segurava o celular com tamanha relutância.

— Por que largou o emprego? — perguntou ela e me virei pra encara-lá

— A essa hora da manhã? — Reclamei — Pra quem não se importa você tá bem interessada.

— E desde quando eu tenho que me importa pra estar curiosa? — Ana se encostou na porta do banheiro

— tenho razões maiores pra ter deixado — Foi tudo oque eu disse

— mentira — contrariou — tem alguma coisa por trás disso

Eu estava prestes a contrariar ela e aparti disto iniciar uma boa discussão quando mamãe apareceu batendo na ponta da porta com uma pressa inigualável.

— Meninas, sua tia chegou!! — avisou ela — vamos ajuda-lá a descarregar as malas .

Ana revirou os olhos seguindo a mamãe mas não foi sem antes deixar um olhar de: essa conversa ainda não acabou e eu confessava estar bem surpresa por a insistência dela em saber tanto sobre minha vida.
Desci as escadas logo após elas e na porta já conseguia ver oque tanto me inojava. Graças a Deus Amberly não tá aqui pra presenciar tamanha baixaria.
Tia Amélia estava radiante, exibindo um sorriso quase meloso de mais, logo atrás dela seu marido Roger, um velho com cara de caráter duvidoso e bem ao lado dele Luna e Levy.

Os dois se mereciam mesmo. Um mais ridículo do que o outro, dois tremendos filhos da puta lado a lado, então, eu comecei a sentir meu sangue ferver ao lembrar que minha prima tinha saído de casa pra fugir do que tanto a fazia sofrer e agora bem abaixo do nosso teto estava exatamente o motivo o que a fez mal.

— Alicia e Ana, venham cá. — chamou nossa mãe

Eu e a Alicia fomos lá comprimentando a todos com apertos de mão, apesar de tudo mamãe deixou bem claro que éramos os anfitriões e tínhamos de nos portar com educação e gentileza.
Olhando pra cara de sonsa da Luna percebi o quão egocêntrica aquela garota era e então não olhei pra Levy tentando seriamente descobrir oque Amberly via na quele cara...

— Venham, eu preparei um bom almoço! Espero que não esteja cedo de mais pra vocês... — Minha mãe dizia direcionando eles até a cozinha.

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O almoço se seguiu até normal de início, minha mãe tinha feito lasanha e preparado brigadeiro brasileiro pra sobremesa, estava tudo se saindo até bem, na mesa todos falavam algo menos eu e Ana que permanecíamos caladas a quase todo instante. Minha tia contou que o Brasil tá cada vez mais lindo e tals e ela falava sem parar do novo emprego de nutricionista, enquanto Ana gabava-se do seu aniversário passado e do namoro com Levy, esse mesmo que não calava a boca, ele ficava falando de futebol com o próprio sogro quase o tempo todo.

— E então você pretende mesmo seguir na carreira de jogador profissional? — minha mãe perguntou ao garoto que sorriu

— Com toda certeza, tenho interesse em alguns clubes do Brasil e quem sabe no futuro até no exterior... — ele gaba-se imaginando

Placar do amor Where stories live. Discover now