15 - Ação de graças

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Depois de me acalmar, respirar bem e ter a oportunidade de ficar mais lívida, Maxson me levou pra almoçar em um restaurante mais privado e lá ele me escutou falando sobre tudo, do início ao fim. Da ligação com minha mãe, das palavras de Luna e da família hospedada na casa da minha tia, a qual agora eu também teria que estar. Maxson ficou atento a cada palavra minha e sua expressão era séria.

— Ficar embaixo do mesmo teto que as pessoas que lhe fizeram tanto mal? Não acho uma boa ideia. — disse ele

Ele estava certo. Não era uma boa ideia, mas eu deveria fazer isso por mim mesma independe do quanto fosse me machucar, eu tinha que ter força e resiliência diante de coisas assim.

— Eu preciso, Max — falei — não dá pra fugir a vida toda...

— Você sabe que eu estarei a sua disposição e farei o possível por você.

Olhei pros olhos de Maxson e vi tanta compaixão, ele era uma pessoa de tão bom coração, não era seu dinheiro que importava e sim a forma que ele sempre queria está presente dando apoio.

— Eu agradeço muito por tudo que fez e tem feito por mim. — Sorri gentilmente pra ele — E também peço desculpas por dar tanto trabalho.

— Amberly, você não me dá trabalho — garantiu ele — quando vai entender que eu realmente me importo com você?

Sorri delicadamente. Maxson sem dúvida alguma era a síntese de tudo que se pode haver de bom, imensuravelmente um homem como nenhum outro.
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Depois de almoçar, Maxson foi buscar minhas coisas no hotel e depois pediu pra que um motorista dele me levasse até em casa, eu tentei insistir pra ele não se incomodar, mas teimoso do jeito que é. Ele disse que teria coletiva de imprensa e que logo entraria em contato comigo, fiquei feliz.
Assim que cheguei na casa da minha tia, vi de longe uma decoração meio estranha, como de uma festa e não entendi oque estava acontecendo. Desci e agradeci gentilmente o motorista que retribuiu o sorriso que lhe ofereci e logo peguei minhas coisas e fui em direção a entrada.
Antes que eu pudesse abrir a porta e entrar em casa dei de cara com Ana que saia de dentro da mesma. A garota de cabelos castanhos pareceu surpresa ao me ver, ela estava de fone e apenas retirou pra me dar um leve aceno com a cabeça, nada de piadinhas.

— Voltou ma hora errada — disse ela revirando os olhos

— Oque houve? — questionei olhando a decoração

— amanhã é dia de ação de graças, mamãe está paranoica como todo ano organizando tudo. — a garota respondeu e então ouvi o grito da minha tia chamando ela — Viu...

Nois duas rimos. No Brasil não tinha algo assim, então eu não se quer podia imaginar que seria amanhã, fiquei um tanto quanto surpresa e curiosa, eu achava que seria bem agradável.
Assim que entrei dentro de casa, deixei as bolsas na porta e logo um cheiro delicioso de comida me rompeu e eu suspirei com a delícia inalada.

— Amberly !! — minha tia exclamou feliz —você voltou querida!!

Ela veio em minha direção me abraçar e eu fiquei feliz.

— Que cheirinho bom... — comentei

— Estou fazendo várias coisas pro almoço de amanhã. — dizia ela tão carinhosa — eu ia ligar pra você hoje atarde pra avisar que deveria vir, mas fico ainda mais feliz de ver que você voltou.

Sorri pra minha tia e logo voltei minha concentração pra pegar as bolsas e levar até meu quarto, claro que agora eu também enfrentaria um mar de coisas...

— Onde está Amélia, Roger e a filha deles? — odiava me referir assim a ela...

— Amélia e Roger foram fazer compras de algumas coisas pra amanhã e Luna saiu com Levy. — explicou ela

Placar do amor Where stories live. Discover now