Cap. 30

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-----Gabriel-----

Queria ir embora, eles eram uma família feliz e aquilo me fez lembrar da minha mae, ando pensando e acho que Vou dar uma segunda chance a ela.

Quando ela entrou no quarto logo lhe pedi desculpa por ontem, eu fui horrível. Mais depois que aquele beijo aconteceu nao tive mais dúvidas, eu realmente amava aquela garota, ela tão diferente de mim, mais eu a amava e iria provar isso a ela. Que beijo bom. Bom? Eu quis dizer Sensacional.

----- Helena ------

Avisei Fernanda que ia embora da faculdade, pois estava passando muito mal, cheguei em casa em um táxi umas 21:06hrs, ao abrir a porta me deparei com a cena mais linda de todas, meus pais brincando e sorrindo com Gabriel, sem força alguma deixei meus livros cair e todos me olharam assustados:

- Lena? O que faz aqui tão cedo? - Papai me perguntou.

- Voce esta pálida filha. - Mamãe disse.

Fui chegando perto do sofá, e quase sem conseguir disse: - Estou passando muito mal. - Cai no sofá com tudo e desmaiei.

Papai me pegou no colo e me levou para o hospital junto com minha mae, e pediu que Gabriel ficasse em casa e ligasse pra Fernanda.

---- Gabriel ----

Ao ver ela desmaiar daquele jeito meu coração acelerou e minha primeira reação foi tentar levantar e ajudá-la mais minhas pernas não permitiram isso. Eu queria muito ir ao hospital com ela, mais eles gastariam tempo demais para me colocar e me tirar do carro. Por isso nem falei que queria ir para não me frustrar com as respostas deles. Liguei pra Fernanda e a esperei chegar. Mais chorei, pois queria ajudar a mulher da minha vida e não pude.

----- Helena -----

Acordei dentro do carro ainda - Mãe minha cabeça está doendo demais, preciso de água.

- Calma Filha. Acabamos de chegar no hospital.

- Cadê Gabriel?

- Não deu tempo de traze-lo filha.

- Me tire daqui esta doendo muito.

Papai me ajudou a sair do carro e eu apoiando nele fui até o médico e sentei esperando ser atendida. Mas desmaiei de novo devido às dores de cabeça. Foi questão de dois minutos, depois me levantei do colo do meu pai, e comecei a chorar de dor, - Mãe me ajuda, está doendo. Esta doendo muito.

- Calma Filha. O médico já vem. - Disse mamae desesperada.

Fui atendida, fiz alguns exames, e fiquei em observação durante 2 horas e meia levando soro com remédios na veias, enquanto isso meu exame ia ficando pronto.

Logo depois, fui até a sala do doutor.

- Boa noite dona Helena.

- Boa noite doutor. Como eu estou?

- Boa pergunta. - Ele sorriu. - Voce anda bem sobrecarregada em?!

- Porque diz isso?

- Bom, fiz alguns exames e voce esta com muita tensão nos seus ombros. Você precisa se cuidar menina.

- Mais me cuido, como não?

- Pelas suas olheiras, você não tem dormido muito não é? Sua mãe me disse que você pouco tem se alimentado.

- É ultimamente minha vida anda corrida demais.

- Voce precisa se alimentar, essa dor de cabeça e dor no corpo, foi apenas o começo de uma crise de dor de cabeça súbita,  ela começa com uma frequência e vai aumentando no decorrer das horas, mais a sua foi apenas um começo. Vou te passar dois remédios, um voce tomara 3 vezes ao dia e outro apenas 2 vezes. Você vai dormir e se alimentar mais, estamos combinados?

- Okay estamos.

Voltei para casa e já era 01:49, quando abri a porta dei de cara com Fernanda e Gabriel olhando para a porta esperando por nós.

- Chegamos. - Falei soltando um sorriso fraco.

- Como você está? - Gabriel me pergunto trazendo a cadeira pra perto.

- Estou melhor. Muito cansada. O médico me passou esses remédios. E me deu instruções. Meus exames não deu nada. Estou bem. Foi só tensão.

- Vai tomar banho e dormir filha. Amanhã você conversa. - Mamãe disse.

- É mesmo. Vai la. Também vou. - Gabriel disse concordando.

- Subo com voce amiga. - Fêh disse.

- Subi pra onde? Esqueceu que meu quarto é aqui agora?

- Ah é mesmo. Vamos.

Ela foi comigo e entrou no meu quarto : - Cheguei aqui ele estava chorando e muito preocupado com voce?

- Sério? - Disse sorrindo.

- Muito sério.

- Ai que ótimo. Estou feliz por isso, sério. Mais estou tão cansada que tá até difícil de demonstrar. - Sorri.

- Eu entendo. Vai tomar banho, e dormir. Qualquer coisa me chama.

Entrei no banho, me troquei, depois cai na cama e não teve jeito, dormi sem ao menos me cobrir e apagar a luz.

---- Gabriel ----

Quando ela voltou do hospital me deu um alívio enorme. Ainda bem que minha amada  está bem.
Passei pelo quarto dela, a luz estava acessa, mas estava um silêncio e a porta um pouco aberta. Bati e ela não respondeu. Resolvi entrar, e vi aquela cena maravilhosa. Ela estava toda esparramada na cama dormindo feito uma princesa. A cobri, dei um beijo em sua testa, apaguei a luz, fechei a porta e fui para meu quarto. E logo adormeci.

Para Sempre (Em Revisão)Where stories live. Discover now