Para Sempre (Em Revisão)

Cap. 45

10 dias se passaram.

Minha vida estava assim: Minha mãe e meu pai trabalhando, Michel voltando da lua de Mel, Fernanda e Richard trabalhando e fazendo todos os preparativos do casamento, Gabriel estava fazendo a fisioterapia dele e eu, bom, eu estou fazendo faculdade, minha faculdade e estou lotada de trabalhos pra fazer, estou cansada, e doida para um dia de folga.

A campanhia toca duas da tarde, alguém precisa atender, eu estou atolada de trabalho, não dá, mais vou ter que ir, levando do chão, com a mão toda rabiscado de caneta, cabelo todo amarrotado, pijama, e descalço, abro a porta e :

- Oi amor. - Gabriel está com flores e me olhando lindamente.

- Oi linda, trouxe pra você.

- Obrigado meu amor elas são lindas, lindas mesmo, vem, entra.

- De nada linda, entro.

Ele entrou e se sentou no sofá, e eu no chão.

- Você vai ficar me olhando?

- Não, sente aqui no sofá ao meu lado.

- Não posso tenho trabalho para apresentar hoje.

- Não, sente aqui amor.

- Não Ga, vamos vou te levar embora..
- Você não quer ficar comigo? - Perguntou ele fazendo uma carinha triste.

- Claro que eu quero né coisa linda, mais hoje não da. - Falei sentando no sofá.

- Só um beijo e eu vou embora. - Disse ele já colocando a mão no meu pescoço.

- Só um e você vai embora. - Demos um beijo, mais que beijo, era doce e meigo, eu não queria que parasse, até que faltou o ar.

- Ah não, estava tão bom, de novo, de novo. - Disse ele me dando vários selinhos e eu já delirando.

- Não, amor sério, vai embora, vai embora, - Falei entre sorrisos.

- Não vou, quero ver você me tirar daqui. - Disse ele rindo e eu levantando.

- Então eu vou subir e você vai ficar ai. - Falei levantando.

- Mais num vai mesmo. - Ele me puxou pela cintura e sentei direto no colo dele.

- Amor. - Falei fazendo um chorinho falso.

- Só mais um linda, só mais um.

É, aquele um dele, se tornou uns dez e as coisas já estavam pegando fogo:

- Bom Ga, por favor.. agora vá.

- Quando você terá um tempo pro seu namorado? - Olhei para ele com uma cara de assustada.

- Que namorado?

- Eu ué

- Você ainda não me pediu em namoro.

- É mesmo, desculpa. Mais quando você vai ter tempo pra mim?

- Sexta pode ser?

- Mais hoje ainda é terça.

- Mais só sexta meu amor, sexta é feriado e vou estar tranquila.

- Tá bom né, fazer o que. - Ele se sentou na cadeira, coloquei ele pra fora e ele foi embora.

----- Gabriel. ------

Sai da casa da Helena, e fui direto pra casa de Michel.

- Oi cara, até quem fim veio me visitar. - Michel diz com um sorriso no rosto.

- Você chegou ontem cara.

- Ah você divia ter vindo aqui ontem.

- Para cara, me ajude a entrar. Preciso ir embora rápido.

- Ah você não deixa ter ser marrumo mesmo em. Porque?

- Minha mãe ta me esperando pra sair.

- Ah que fofo.

- Vamos.. tenho uma coisa pra falar. E uma pra pedir.

- Eita, sabia que não era uma visita amigável.

- Claro que é. - Sorri.

- Fala doido.

- Preciso de sua ajuda pra uma coisa.

- Que coisa? Me fala.

- Quero pedir Helena em namoro.

- Em namoro? Como assim?

- Ainda não a pedi.

- Tá moscando muleque. Vocês se tratam como namorados e ainda não namoram?

- É, é.. para deixa eu falar.

- Fala Homem.

- Então quero fazer uma surpresa pra ela muito linda, mais não sei o que fazer.

- Eu te ajudo, sério. Mais qual é a outra coisa?

- Você tem que prometer não contar nada pra ninguém. Promete?

- Lógico né brother. Conta.

- Domingo passado eu saí da casa da Helena, e fui pra minha casa, na madrugada comecei a sentir uma dores muito forte no meu quadril, dores tão fortes que meus gritos não saia.

- Você precisa ir no médico mano.

- E eu fui mano, ele me informou que a fisioterapia nao estava funcionando, e que meu caso está se agravando a cada dia que passa.

- Como assim?

- Ao invés das fisioterapia começar a dar os meus movimentos de volta, metade do meu corpo está travando, e nenhum movimento ta se estabilizando entre as minhas pernas.

- Não pode ser cara, você estava tão bem.

- É mano.. Eu tambem achei.

- Não acredito.

- Nem eu mano, eu tenho uma consulta quinta junto com meu médico e com o grupo de fisioterapia, para saber o que vamos fazer.

- Eu vou com você, vai dar tudo certo.

- Obrigado mano. Agora preciso ir.

------- Quinta -------

- Cheguei, vamos? - Diz Michel abrindo a porta do meu quarto.

- Vamos, estou um pouco nervoso.

- Calma mano, vai dar tudo certo.

- Tá mano, então vamos.

*Chegamos no hospital*

- Oi Gabriel, vamos nos sentar.

- Bom doutor, eu já estou sentado né. - Sorrimos.

- Agora falando serio, Gabriel, revisei todos os seus exames, e identifiquei, um osso seu fora do lugar.

- Isso quer dizer o que doutor?

- Isso quer dizer Gabriel, que vamos ter que fazer uma cirurgia, ela é rápida, mais muito arriscada, assim, você terá que fazer novas fisioterapia, mais avançadas para as suas pernas se adaptarem no seu corpo, e assim pouco a pouco você voltará a andar.

- Quanto tempo vai demorar esse processo até eu voltar a andar doutor?

- Olha Gabriel, suas fisioterapia são duas vezes na semana apenas, com isso demorará uns 3 a 4 anos.

- Mais isso é muito tempo, não da.

- Sinto muito Gabriel. Vou agendar sua cirurgia.

- Tudo bem então doutor. - Ele saiu da sala, me deixando a sós com Michel.

- Mano, vai demorar muito.

- Não vai mano, vou aprender todos os processos, e eu vou te ajudar em casa, eu prometo.

- Tá bom mano, muito obrigado.