Cap. 59

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* 2 dias depois* *No hospital*

- Bom dia Tiago, vim ver meu filho. - Gabriela.

- Ele não acordou, mais deixarei ve-lo, venha.. me acompanhe. - Medico.

- Porque não me ligou final de semana inteiro? - Gabriela pergunta.

- Porque estava cuidando do seu filho, fizemos muitos exames nele. - Médico.
- Entendi. Vamos logo. - Ela fala baixinho.

Chegaram na sala e Gabriel estava deitado com vários aparelhos nele.

- Vou deixar vocês dois a sós, so que são poucos minutos Gabi. - Médico.

- Tá bom. - Ela.

"- Fiquei olhando meu filho durante um tempo, passando a mao pelos seus cabelos, e segurando sua mao, comecei a falar:

- Filho porque você resolveu fazer isso comigo? Que doidera te deu em? Você é meu.. e eu já estou sentindo a sua falta. As coisas não andam muito bem ne?! E pelo jeito você não vai mais voltar pra casa, mais quero que saiba que já estou morta de saudade, que ironia falar de morte ne meu filho, vou sentir tanto a sua falta, mais ainda não vou me despedir quem sabe um milagre não acontece?! Eu te amo filho, eu te amo demais, por favor, acorda, por favor. - Beijo o rosto dele.

- Gabi, agora você tem que sair. - Médico.

- Estou indo. - Falei. - Filho.. a mamãe tem que ir agora, mais eu prometo a você que volto, me desculpe pelo que eu vou fazer mais vou ter que avisar Helena, ela tem que saber. - Beijo e sai do quarto.

*Intercambio*

Eu estava sentada na cama olhando algumas fotos minhas e do Gabriel, juro que bateu uma saudade sem tamanho, meu coração tava apertado e sempre que falava ou pensava nele meu coração queimava de dor, não sei explica, até que meu celular tocou, vi que era Gabriela, estranhei um pouco a ligação mais resolvi atender:

- Alô?

- Oi Helena tudo bem?

- Estou, e a senhora como está?

- Estou nada bem. Posso falar contigo sobre Gabriel?

- Não me leve a mal, mais é que não quero falar sobre ele.

- Mais esse assunto é sério, me escute, se não quiser fazer nada eu vou entender.

- Tudo bem então, pode dizer.

- No começo eu achei um absurdo Gabriel ter terminado com você, mais no mesmo dia descobri que meu filho estava com um tumor, mais eu não quero tomar todo o teu tempo, eu só queria dizer que Gabriel está na cama de uma UTI e ele está morrendo.

- Ele está o que? - Falei já chorando.

- Ele está morrendo.

- Não é possível, não é possível. - Falei chorando muito.

- Eu também não estou conseguindo acreditar, tá difícil. Esta mais difícil do que voce imagina.

- Mais, o que aconteceu?

- Pouca coisa, aconteceu o que não era pra acontecer, e ele ta morrendo.

- Justo ele.. justo ele. - Falei sem conseguir parar o choro.

- Olha, você tem a última chance de se despedir dele, o médico me disse que ele não passa de amanhã. Porque não compensa ele ficar nos aparelhos sendo que o corpo dele já não responde a nada.

- Tá bom, eu vou tentar ir ai.. até amanhã de manhã eu chego. Obrigado por me avisar dona Gabriela. - Falei chorando.

- Magina minha querida, até mais. - Ela disse desligando.

Não acredito, de novo ele escondeu algo de mim, mais dessa vez foi muito pior, nem acredito nisso. Que droga de novo esse enjoô não aguento mais; fui no banheiro e por lá ficou meu café da manhã inteiro.
Ai que tontura chata, nossa minha cabeça está rodando, quando menos percebi eu ja estava no chão e de repente tudo ficou Preto.

---- Débora. ----

Ao entrar no quarto vi Helena caída no chão, meu coração acelerou, o que aconteceu com essa doida?!

- Por favor alguém chama a emergência? Por favor? - Sai gritando pelo corredor.
Alguns dos meninos levaram ela pra emergência, la ela tomou soro, e fez alguns exames, eu e ela estávamos esperando pelo resultado.

---- Helena ----

- Moça poderia entrar aqui na minha sala? - Fala a medica me olhando.

- Claro doutora, ela pode entrar comigo? - Perguntei apontando pra Dé.

- Sim. - Entramos. - Podem se a sentar.
- Obrigado. - Dé.

- E então doutora, o que deu meu exame de sangue?

- Então Helena, eu investiguei e tenho uma novidade.

- Que novidade doutora? Eu to passando mal.

- Bom, esses seus mau estar, se chama..

- Se chama? - Falei ja nervosa com a enrolação.

- Bom, você está grávida.

- Oi? - Dei uma risada escandalosa. - Que? Tá doida?

- Você está grávida.

- Como isso moça?

- Ah senhora deve saber ne?

- Não meu Deus, não pode ser. - Falei assustada com a situação.

Para Sempre (Em Revisão)Where stories live. Discover now