Capítulo 1

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"O perigo espreita a cada esquina, cabe a nós decidir se vamos nos entregar a ele ou não."

-TOC TOC TOC- uma batida soa na porta do meu quarto me acordando de supetão

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-TOC TOC TOC- uma batida soa na porta do meu quarto me acordando de supetão.

— O que? Quem?— resmungo abrindo os olhos e me sentando de uma vez.

— Lara sou eu— Diana responde do outro lado da porta.

— Entre— digo sonolenta esfregando os olhos enquanto bocejo.

— Bom dia dorminhoca— ela entra com um sorriso enorme.— Está atrasada— ela pega minha mochila e joga no meu colo.

Observo o objeto por alguns segundos antes de me tocar e levantar correndo.

— Que merda! Por que não me acordou antes!— ela gargalha enquanto corro para o banheiro e escovo meus dentes, não dá tempo de tomar banho.

Visto a primeira coisa que vejo, uma camisa regata azul claro e um moletom beje, pego meu casaco e vôo até a porta, desço as escadas e quando seguro a maçaneta da porta Diana segura minha mão e me puxa para a cozinha.

— Vai comer primeiro mocinha— ela manda, há um prato com ovos e bacon me esperando em cima da mesa.— Não pode ir de estômago vazio— sorri gentilmente.

Diana é minha irmã mais velha e praticamente minha mãe, nossos pais morreram em um acidente de carro quando eu tinha nove anos e ela quatorze.

Vivemos durante quatro anos com minha vó e depois que ela morreu herdamos a casa e ela passou a ser responsável por mim.

Agora tenho dezenove e estou fazendo medicina, trabalho de babá para os Soyers há dois anos cuidando do único filho deles, um pestinha de dez anos que eu adoro.

Me sento a mesa e como igual a um aspirador de pó engolindo a comida rápido a deixando boquiaberta.

— Vai devagar.

— Não posso— digo com a boca cheia engolindo o último pedaço de comida.— Satisfeita?— não a espero responder, me levanto e saio.

A faculdade não fica muito longe então sempre vou a pé.

— Eiii!— Olho para trás e vejo um carro se aproximar com uma garota com metade do corpo para fora do teto-solar.

— Leda!— aceno para ela ainda andando apressada.

— Está atrasada!

— Eu sei— continuo caminhando enquanto o carro anda devagar ao meu lado.

— Quer uma carona?— pergunta com a sobrancelha arqueada.

— Da última vez que peguei uma carona com você acabei no quarto do Lúcio!— respondo fazendo careta.

— Até parece que se arrepende disso— ela entra e abre a porta de trás pra mim. Sorrio e entro me acomodando no banco de couro.

Cruel +18Onde histórias criam vida. Descubra agora