Capítulo 35

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"Acho que minha mente está se fragmentando, eu preciso de você mais do que nunca."

— Acho que realmente não tem nada aqui — murmuro frustrado, eu realmente achei que ia encontrar algo aqui, mas o que eu iria encontrar? As coisas da Diana estão todas na casa do Sam, e as da Lara foram todas levadas, o que restaria?

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— Acho que realmente não tem nada aqui — murmuro frustrado, eu realmente achei que ia encontrar algo aqui, mas o que eu iria encontrar? As coisas da Diana estão todas na casa do Sam, e as da Lara foram todas levadas, o que restaria?

Ainda sim continuo olhando tudo o que encontro, caixas cheia de tralhas, teias de aranha e insetos. Não fazem nem dois meses que Diana havia se mudado e a casa já parecia abandonada a anos. Saio de dentro de um dos quartos indo para a escadaria, mas paro ao perceber outra porta ao lado do banheiro, vou até ela, seguro a maçaneta e giro descobrindo que está trancada, no entanto isso não é um problema.

Retiro um clipe de papel do bolso, sempre ando com um em caso de urgência. O enfio no trinco e cutuco até ouvir o pequeno estalo dela destrancando.

As dobradiças rangem conforme abro a porta indicando que ela não é aberta a um bom tempo, me lembro de Diana ter comentado uma ou duas vezes que Lara ainda mantinha o quarto dos pais intacto mas que evitava ao máximo entrar nele, não imaginei que estaria nesse estado.

Uso a lanterna para clarear o ambiente empoeirado e abandonado, contudo as coisas estão bem conservadas, o guarda-roupas, a cômoda, a penteadeira, a cama, tudo organizado e cheio de poeira, até parece que todo seu interior aguarda a volta de seus donos, acho que Lara o manteve assim na esperança de que em algum momento eles retornassem.

Abro gaveta por gaveta, canto por canto encontrando apenas alguma jóias que parecem caras demais para uma família pobre, me lembro que Diogo trabalhava em dois empregos e foras os bicos no fim de semana para conseguir sustentar a família, no entanto sempre conseguiu ser presente na vida das meninas, apenas uma dessas jóias lhe daria dinheiro suficiente para garantir seu sustento por no mínimo um ano.

Eu as pego com cuidado guardando-as na minha mochila, irei manda-las para Lara assim que possível, se mante-las aqui podem acabar sendo roubadas. Me estico para alcançar algumas caixas que estão em cima do guarda-roupas mas ouço barulho de passos e paro pegando minha arma.

— Quem está aí?— ótimo, acabei de ser escalado para um filme de terror sem saber. Tenho a sensação de que há alguém parado ao lado de fora da porta me observando, mas a escuridão que engole o corredor não me permite ver nada.— Saia com as mãos para cima— mando. 

Um sentimento ruim parece querer começar a tomar conta do meu corpo mas não vou permitir que ele me domine. Fantasmas não existem, e se existirem não são capazes de fazer mau, devemos temer os vivos e não os mortos. Eu vou até o corredor a tempo de ver a sombra correndo pelas escadas.

— Parado!— mando, e novamente é como se estivesse falando com as paredes. Eu desço as escadas correndo e quando piso no último degrau ouço o barulho de uma porta batendo. Viro para o corredor imediatamente tentando adivinhar qual porta seria.

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⏰ Última atualização: 5 days ago ⏰

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