Capítulo 10

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"Eu não sou louca só um pouco insana, e depois do que aconteceu não me peça para ser normal!"

Estou no meu quarto deitada em minha cama ouvindo minha mãe cantar, sua voz é relaxante e calma mas a expressão em seu rosto é completamente diferente ela parece com medo, nervosa, não sei explicar direito

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Estou no meu quarto deitada em minha cama ouvindo minha mãe cantar, sua voz é relaxante e calma mas a expressão em seu rosto é completamente diferente ela parece com medo, nervosa, não sei explicar direito.

Estou quase fechando os olhos com o sono chegando quando ouço um grito, eu pulo assustada e ela me abraça me acalmando.

— O que foi isso?— pergunto com os olhos arregalados.

— Nada, apenas durma querida— sussurra acariciando meus cabelos, eu volto a me deitar mas sento novamente quando ouço uma súplica.

— Por favor para!

— É a Diana mãe— eu tento me levantar mas ela me impede.

— Está ouvindo coisas querida, sua irmã está dormindo e você deve fazer o mesmo— dá um sorriso amarelo, sei que está mentindo, minha irmã precisa de ajuda e ela está ignorando isso.

Eu fico parada e finjo estar dormindo até que ela sai. O barulho parou mas mesmo assim preciso ver o que está acontecendo.

Me levanto e ando na ponta dos pés até a porta, saio e fico em frente a do quarto dela. Ouço um barulho leve de uma cama rangendo e meu coração acelera no peito, eu já ouvi esse barulho antes.

Sinto um frio na barriga enquanto me abaixo para espiar pela fechadura mas a porta é aberta antes que eu olhe.

Um homem sai de dentro e tudo que eu vejo é seu moletom no rumo do meu rosto, há um volume suspeito nele. Quando ergo o rosto para ver quem é fica tudo escuro e um barulho extremamente alto atinge meus ouvidos quase me deixando surda.

Abro os olhos novamente e vejo minha mãe toda ensanguentada me segurando firme, ela chora baixinho e suas lágrimas pingam em meu rosto.

— Fique com os olhos fechados— sussurra fraca.— Agora— manda e eu obedeço. Tento mantê-los fechados e ignorar a dor que sinto em meu corpo.

Ouço paços pesados se aproximarem pisando em cacos e pedras, eles param por segundos no mesmo tempo que ouço algo ser quebrado perto de meus ouvidos e seu aperto afrouxar, depois se afastam da mesma forma.

Um carro é ligado e começa a andar e quando não ouço mais nada os abro e grito alto enquanto choro.

Mamãe está com os olhos arregalados e seu pescoço não mantém sua cabeça levantada.

— Mamãe!— eu chamo e levo minha mão machucada até seu rosto tentando acorda-la.— Mãe!!!— coloco meus braços em volta do seu pescoço a abraçando mas ela acaba caindo sobre mim.

A empurro arrastando meu corpo pelo banco de couro indo para fora do carro amassado.

Me coloco de pé com dificuldade enquanto me aproximo da janela da frente vendo meu pai debruçado sobre o painel. Eu o chamo aos gritos mas ele não responde, o único que parece ainda estar vivo é seu amigo que está no volante.

Cruel +18Onde histórias criam vida. Descubra agora