Capítulo 2

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"É um segredo nosso não ferre com tudo!"

O dia começa a clarear e eu ainda estou acordada parecendo um zumbi, estou começando a ficar paranóica só esperando que aquele homem apareça novamente e acabe comigo

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O dia começa a clarear e eu ainda estou acordada parecendo um zumbi, estou começando a ficar paranóica só esperando que aquele homem apareça novamente e acabe comigo.

Estou sentada em posição fetal sobre a cama vendo aos raios de sol entrarem lentamente pela janela, o quarto é como o quarto de uma criança deve ser, pintado de azul e branco, com brinquedos em toda a parte e a cama é em formato de carro tem até volante.

Me levanto para jogar uma água no rosto e desço, tenho que ir para casa pegar a minha mochila para ir a faculdade, mas duvido que do jeito que estou consiga estudar.

Quando desço o último degrau os vejo na sala de jantar tomando café, eles estão um ao lado do outro sorrindo, os pais fazem carinho na cabeça dele enquanto conversam.

Quando meus pais eram vivos todos o dias eram assim, sempre nos sentamos a mesa e conversávamos, brincávamos, éramos felizes, meu pai me chamava de raposinha por causa nos meus olhos quase amarelos e por ser mentirosa, tentava ser esperta e minha mãe adorava a forma como ele nos tratava, ela era tão carinhosa e protetora, os dois eram, sinto falta deles.

Um nó começa a se formar em minha garganta, engulo em seco tentando desfaze-lo e respiro fundo, caminho até a porta mas sou chamada antes que a abra.

— Sente-se conosco Lara— Regina pede, sorrio sem graça para eles.

— Não estou com fome— digo gentilmente, ela se levanta, vem até mim e segura meus ombros me levando até a mesa.

— Precisa comer, você parece tão cansada— puxa a cadeira e me obriga a sentar.

Meu prato já está pronto, panquecas cobertas por mel, frutas e um copo de leite, encaro o prato sem ânimo, está lindo e provavelmente saboroso mas realmente não estou com fome, eu preciso de algo mas com certeza não é comida, com essa sensação mando uma mensagem para Leda.

Pego os talheres e corto um pedaço da panqueca levando a boca, está deliciosa mas meu estômago parece não querer aceitar, empurro mais quatro garfadas e ele revira me obrigando a parar de comer.

— Coma mais...— Bruno sugere, faço um sinal negativo com as mãos, seguro um arroto tapando a boca e eles entendem que estou mais que satisfeita.

— Não obrigada...— sorrio, eles me olham preocupados.

— Você não pode ir para a faculdade desse jeito— ele diz.

— Estou bem, e eu não posso ficar faltando, logo começo o estágio e tenho que estar em dia com todas as matérias!— argumento.

— Só hoje não teria problema, e depois dos assassinatos de ontem acredito que vão adiar as aulas ou liberar mais sedo.

— Por que?

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